Presidente “justifica” gastos, mas não apresenta contas da CPI da Saúde
O presidente da CPI da Saúde, o deputado estadual Amarildo Cruz (PT), foi a tribuna da Assembleia justificar os R$ 350 mil gastos durante seis meses de trabalho da comissão parlamentar, no entanto não apresentou as contas detalhadas. Ele afirmou que após correções, irá entregar ainda hoje o relatório de despesas a mesa diretora.
“Produzimos o maior número de informações, nunca se apurou tanto em relação a saúde, um trabalho harmônico, foram 19 contratados e inúmeras viagens, hospedagens e apuração de documentos”, afirmou o petista.
De acordo com Amarildo, eles “rodaram” mais de 4.970 km por mais de 11 cidades durante seis meses.
“Desde o início falei que eram mais de R$ 350 mil (gastos), quem não deve não teme, não estou tentando enganar ninguém, apesar de ser muito dinheiro, foram seis meses de investigação”, afirmou.
Contrato – O petista teve que se explicar sobre a contratação de um assessor de São Paulo, Carlos Roberto Soares, para trabalhar na CPI. “Contratamos porque seria importante para os resultados dos trabalhos, era um especialista”.
Críticas – O deputado ainda ponderou que teve muitas críticas em relação aos gastos. Ele salientou que pretende entrar na justiça com aqueles que disseram ou “insinuaram” que houve desvio de dinheiro.
“Iremos apresentar as contas com todos os detalhes, tive um péssimo final de semana, com diversas acusações infundadas, que irão render ações judiciais”.
Embate – Amarildo acusou o deputado Marquinhos Trad (PMDB) de conceder declarações que sugerem que houve desvio de recursos públicos e que os gastos na CPI foram desnecessários. Ele afirmou que o peemedebista vai ter que provar as acusações feitas a imprensa.
