ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no X Campo Grande News no Instagram
NOVEMBRO, SEGUNDA  25    CAMPO GRANDE 24º

Política

Projeto prevê cotas de 20% para negros em concurso da Assembleia

Leonardo Rocha | 03/07/2015 12:42
Projeto de Amarildo Cruz prevê 20% das vagas em concurso da Assembleia para negros e 3% aos indígenas (Foto: Roberto Higa/ALMS)
Projeto de Amarildo Cruz prevê 20% das vagas em concurso da Assembleia para negros e 3% aos indígenas (Foto: Roberto Higa/ALMS)

O projeto do deputado Amarildo Cruz (PT) prevê cotas de 20% para negros e 3% a indígenas no primeiro concurso da Assembleia Legislativa, que deve ser efetivado no ano que vem, após a Casa de Leis conseguir abrir vagas suficientes para esta seleção.

O deputado explicou que esta medida deve constar no edital do concurso público quando for publicado, já que na sua concepção, se trata de uma ferramenta para ajudar a mudar a vida de centenas de pessoas, que poderão ingressar no serviço público estadual, dando “igualdade” de oportunidades a este público, que tem um passado histórico de desigualdade.

A Assembleia anunciou no ano passado a intenção de realizar o seu primeiro concurso público, para ter a sua disposição uma quadro de funcionários técnicos em diversos segmentos diferentes.

Para conseguir ampliar o número de vagas, o presidente da Casa de Leis, o deputado Junior Mochi (PMDB) colocou em prática, neste ano, o projeto para incentivar a aposentadoria voluntária que terá adesão de até 100 servidores.

Outras ações – O deputado Amarildo Cruz também apresentou antes um projeto para os concurso públicos estaduais, ampliando a vaga para negros de 10% para 20%. Este projeto segue em tramitação na Casa de Leis, para depois ser apreciado pelos deputados em plenário.

Para o petista, esta política de cotas deve ser usada a curto prazo, para que este público que foi discriminado e conviveu com a desigualdade possa ter acesso a estas vagas no serviço público. Ele acredita que no futuro quando houver outro cenário social no país, então não vai mais haver necessidade de adotar estas medidas.

Nos siga no Google Notícias