PSDB aceita Chadid de volta se ele assumir erro, afirma Reinaldo
O PSDB pode aceitar o ex-secretário municipal de Educação de Campo Grande, José Chadid, de volta se ele assumir que errou ao continuar fiel ao ex-prefeito Alcides Bernal (PP). Neste caso, o partido descartará ir à Justiça para brigar pela vaga de vereador, que será aberta com a posse de Rose Modesto (PSDB) como vice-governadora.
Este foi um dos destaques da reunião da executiva regional do partido, que teve a participação do governador eleito, Reinaldo Azambuja, do presidente regional e futuro secretário de Fazenda, Márcio Monteiro, e outras lideranças.
Segundo Reinaldo, o partido aceitará Chadid de volta aos seus quadros. No entanto, ele não terá problemas de assumir a vaga de Rose na Câmara se pedir desculpas à sigla. “Esse gesto de assumir a culpa que errou, senão haverá um embate jurídico”, alertou o governador eleito.
Caso não chegue a um acordo, Chadid poderá assumir a vaga na Câmara Municipal. No entanto, o PSDB poderá ir à Justiça para dar posse ao segundo suplente, o médico Lívio Leite.
Ele deixou o partido no final do ano passado, após ser expulso porque não obedeceu a determinação do PSDB de entregar os cargos na administração de Bernal. Chadid e Leila Machado, na presidente da Fundação Municipal de Esportes.
Agora, a crise voltou a tona por causa da vaga de suplente na Câmara Municipal de Campo Grande, já que José Chadid é o primeiro suplente.
Governo - No encontro, os tucanos também discutiram a formação do Governo de Reinaldo. Ele apresentou o organograma, que prevê a redução no número de secretarias de 15 para 13 e na criação da Controladoria Geral do Estado.
Azambuja também destacou que vem buscando um perfil mais técnico para gerir o Estado. A medida também foi destacada por Rose e pelo deputado estadual eleito, Rinaldo Modesto.
No entanto, o governador não antecipou novos nomes para o secretariado. Até o momento já foram confirmados Márcio Monteiro na Fazenda, Rose na Assistência Social, Sérgio de Paula na Casa Civil, Eduardo Riedel no Governo e Marcelo Miglioli na Infraestrutura.