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Política

PSDB cede espaço e blocos assumem comando de comissões

Das 16 comissões da Assembleia, os tucanos ficaram a frente de apenas uma pasta, cedendo espaço para os blocos

Leonardo Rocha | 21/02/2019 13:44
Deputados Jamilson Name (PDT), Renato Câmara (MDB), Márcio Fernandes (MDB), Pedro Kemp (PT) e João Henrique Catan (PR), durante sessão (Foto: Assessoria/ALMS)
Deputados Jamilson Name (PDT), Renato Câmara (MDB), Márcio Fernandes (MDB), Pedro Kemp (PT) e João Henrique Catan (PR), durante sessão (Foto: Assessoria/ALMS)

Após articulação e acordo entre os deputados, os dois blocos partidários assumiram o comando das comissões da Assembleia, ficando com 15 das 16 pastas. A frente da mesa diretora, os tucanos preferiram ceder espaços, depois do apoio que os aliados concederam a Paulo Corrêa (PSDB), novo presidente da Casa de Leis. 

O bloco chamado “G-10”, que é formado em maioria por deputados novatos, ficaram com dez presidências de comissão. Entre elas a pasta de Orçamento que ficou sob comando de João Henrique Catan (PR), saúde com Antônio Vaz (PRB), segurança com Carlos Alberto David (PSL) e a comissão de Obras, com Neno Razuk (PTB).

Já o chamado “G-9” ficou no comando de cinco grupos, entre eles a CCJR (Comissão de Constituição, Justiça e Redação), que tem como presidente o deputado Lídio Lopes (Patri). A pasta de Educação permaneceu com Pedro Kemp (PT) e a comissão de Agricultura terá o comando de Márcio Fernandes (MDB).

Como ficou na presidência da Assembleia, os tucanos preferiram não ocupar os principais espaços nas comissões, tanto que só terá Felipe Orro (PSDB) no comando da pasta de Defesa do Consumidor. Paulo Corrêa (PSDB) explicou que na época e abriria espaço aos aliados, tanto que só tem ele do PSDB na mesa diretora.

“Nós fizemos esta articulação desde o ano passado, justamente para conseguirmos espaços nas comissões e mesa diretora. Entendo que tivemos êxito nesta formação”, disse Herculano Borges (SD), integrante do G-10.

Mesma posição de Lídio Lopes, que faz parte do G-9. “Cada deputado demonstrou interessa na sua base de atuação, onde tem interesse de participar. Acredito que foi bem dividido entre os blocos. No meu caso consegui o comando da CCJR e Direitos Humanos, que era meu foco”.

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