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Política

Queda de braço na Infraestrutura deve provocar mudança no 1º escalão do governo

Peluffo pode ir para a Casa Civil e Eduardo Rocha mudar para Brasília

Por Ângela Kempfer | 20/06/2024 18:09
Hélio Peluffo durante entrevista (Foto: Ascom/Divulgação)
Hélio Peluffo durante entrevista (Foto: Ascom/Divulgação)

A data ainda não está definida, mas já é certo que o secretário estadual de Infraestrutura, Helio Peluffo Filho, 63 anos, vai trocar de função no governo do Estado ou até deixá-lo para se dedicar à campanha eleitoral do PSDB.

O clima entre Peluffo e o diretor-presidente da Agência de Gestão e Empreendimentos, Mauro Azambuja Rondon, “é insustentável”, avaliam deputados governistas e assessores próximo do governador Eduardo Riedel. Os dois não se conversam e a “solução” encontrada é manter Rondon, que já estava na agência antes de Peluffo assumir a secretaria.

O governador, pelo menos que tenha comentado com alguém, ainda não sabe o que fazer com o ex-prefeito de Ponta Porã. Comenta-se que ele pode ir para a Casa Civil, e o atual titular, Eduardo Rocha, assumiria o escritório político de MS em Brasília, onde sua esposa, Simone Tebet, atua como ministra do Planejamento.

Outro caminho para Peluffo seria a campanha eleitoral. Deixaria o governo para se dedicar a eleição dos candidatos tucanos, principalmente na região da fronteira com o Paraguai, onde fica sua base eleitoral. Em 2020, ele foi reeleito prefeito de Ponta Porã. No final de 2022, renunciou ao cargo para, no ano seguinte, assumir a Secretaria de Infraestrutura do governo estadual.

Outra engenharia está na definição do nome para substituir Peluffo. Pelo menos três são citados como candidatos: Renato Marcílio, diretor-presidente da Sanesul (Empresa de Saneamento de Mato Grosso do Sul), tido como favorito; Mirna Torres, atual secretária-adjunta da pasta de Infraestrutura; e o ex-chefe do Serviço de Engenharia na Superintendência Regional do Dnit, Guilherme de Alcântara Carvalho.

Procurado por telefone pelo Campo Grande News, o secretário Hélio Peluffo, inicialmente riu e se restringiu a afirmar que se tratava de uma “fofoca”. Renato Marcílio também deu risada e garantiu não ter nem recebido convite para deixar a Sanesul. “Estou ótimo”, disse sobre o cargo que ocupa atualmente.

A reportagem também tentou contato com a secretária-adjunta, mas a secretária de Mirna Torres justificou que a chefe estava em reunião. Não conseguimos encontrar Guilherme Alcântara.

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