Quem quiser sair do PSL terá que procurar a Justiça, diz senadora
Presidente regional do PSL diz que a legenda não vai liberar nenhum parlamentar para deixar a sigla
A senadora Soraya Thronicke (PSL), presidente regional do PSL, disse que o partido não vai liberar a saída de nenhum parlamentar e os insatisfeitos terão que procurar a Justiça, para deixarem a legenda. Ela alega que se trata de uma decisão nacional, que será seguida em Mato Grosso do Sul.
“Entendemos que o mandato pertence ao partido, não vamos liberar, se quiseram sair será na Justiça”, disse a senadora, durante reunião da bancada federal, com o prefeito Marquinhos Trad (PSD), nesta manhã (20), na Esplanada Ferroviária. Ela inclusive comentou a situação envolvendo o deputado estadual, Carlos Alberto David (PSL), que entrou com pedido para deixar o PSL.
“Ele entrou com uma ação (Justiça) para sair alegando justa causa, que sofreu perseguição, mas não é o nosso ponto de vista. O que houve sim foi divergência na hora de agir, porque o partido tem uma forma de votar, seguindo seus ideais”, disse Soraya. Ela alega que o deputado votou contra as ideias da legenda em 15 proposições.
Também destacou que está aberta ao “diálogo” e disposta a conversa com David, até em entrevista coletiva. Entramos em contato com o deputado, mas ele não atendeu as ligações. A assessoria dele informou que o seu departamento jurídico já foi acionado para saída da legenda, onde deve migrar para o “Aliança” e que não irá comentar as declarações feitas pela senadora.
Prefeitura – A senadora reafirmou que o pré-candidato a prefeito do PSL em Campo Grande, é o deputado estadual Renan Contar (PSL), e que as lideranças já estão articulando eventuais nomes para ser o candidato a vice. “Estamos pensando em algumas opções e já com tratativas avançadas. Vamos levar a capacidade da pessoa para tomar esta decisão”.