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Política

Reforma trabalhista deve ser votada dia 4; Chaves prevê dificuldade do governo

Paulo Nonato de Souza | 21/06/2017 17:39
O senador Pedro Chaves prevê dificuldade do governo para aprovação da reforma trabalhista no plenário do Senado (Foto: Senado/Divulgação)
O senador Pedro Chaves prevê dificuldade do governo para aprovação da reforma trabalhista no plenário do Senado (Foto: Senado/Divulgação)

A reforma trabalhista na hora da verdade. Em Brasília, as últimas informações dão conta de que a proposta do governo federal deve entrar na pauta do plenário do Senado na próxima semana para discussão de constitucionalidade na terça-feira, dia 4 de julho, e votação na quarta-feira, dia 5.

Ouvido pelo Campo Grande News, o senador Pedro Chaves (PSC/MS) disse o governo terá dificuldade de aprovar a proposta em plenario. “Não será tão fácil como o governo imagina, porque a vida do governo no Congresso como um todo não está fácil”, avalia o parlamentar sul-mato-grossense. Os outros dois senadores de Mato Grosso do Sul – Waldemir Moka e Simone Tebet, ambos do PMDB – não se manifestaram.

Depois de ser aprovada na Câmara por 296 a 177 em abril deste ano, a proposta do governo federal segue desde então em tramitação no Senado, onde no dia 6 deste mês teve votação favorável na CAE (Comissão de Assuntos Econômicos), 14 a 11, e ontem foi rejeitada em sessão da CAS (Comissão de Assuntos Sociais) por 10 a 9.

No caminho até o plenário, a proposta ainda precisa passar pela CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) do Senado. Nesta quarta-feira, o texto da reforma trabalhista foi lido CCJ pelo seu relator, o senador Romero Jucá (PMDB-RR) com parecer favorável à proposta aprovada pela Câmara dos Deputados.

Na leitura do parecer, Romero Jucá disse que a matéria aprovada pela Câmara cumpre todos os requisitos legais e não afronta nenhum dispositivo da Constituição. Pelo que ficou acordado, depois de lido nesta quarta-feira, 21, o texto segue para votação na Comissão na próxima quarta-feira, 28. “A proposta pode até passar na CCJ, mas o governo terá dificuldade de aprovação em plenario”, ressaltou o senador Pedro Chaves.

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