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Política

Reinaldo diz que entende direito de greve, mas promete contestá-la na Justiça

Agentes definiram greve e policiais civis paralisarão atividades na quinta

Mayara Bueno e Leonardo Rocha | 02/05/2016 09:38
Governador do Estado, Reinaldo Azambuja (PSDB), com o prefeito de Campo Grande, Alcides Bernal (PP). (Foto: Arquivo)
Governador do Estado, Reinaldo Azambuja (PSDB), com o prefeito de Campo Grande, Alcides Bernal (PP). (Foto: Arquivo)

O governador Reinaldo Azambuja (PSDB) comentou sobre a possibilidade de greve de duas categorias, afirmando que o Estado cedeu até o “limite da responsabilidade”. Disse que se houver paralisações, o Executivo Estadual vai contestar na Justiça.

“Ninguém tira o direito de uma categoria fazer greve. Mas nós podemos contestá-la e o faremos na Justiça”, disse, nesta segunda-feira (2). Reinaldo relembrou o momento de crise, dizendo que, assim como o Estado precisou ser responsável ao pensar o reajuste, os servidores também precisam ter e entender o momento.

Depois de uma assembleia-geral, os agentes penitenciários decidiram entrar em greve a partir de hoje. No Estado, são 1,3 mil agentes.

Já os policiais civis prometem uma paralisação de 24 horas na quinta-feira (5). No sábado (30), a categoria rejeitou a proposta de reajuste do governo. Se até a data da paralisação não houver acordo, uma nova assembleia-geral será feita para os policiais decidirem se entram em greve.

No mês passado, o Executivo Estadual concedeu abono de R$ 200 reais para todas as categorias, além de negociar com cada categoria benefícios específicos. No caso da Polícia Civil, por exemplo, além do abono, foi apresentada uma reestruturação de carreira que implicaria em 6% de reajuste, mas a categoria não aceitou.

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