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Política

Santini diz que caso de empresa de gás não é inadimplência e não cabe em CPI

Leonardo Rocha e Jéssica Benitez | 08/07/2013 12:30
Procurador disse que se houver irregularidade arcará com prejuízo (Foto: Marcos Ermínio)
Procurador disse que se houver irregularidade arcará com prejuízo (Foto: Marcos Ermínio)

O procurador geral do município, Luis Carlos Santini, afirmou que a denúncia referente à empresa que fornece gás GLP, não se trata de inadimplência e, portanto não cabe na análise da CPI do Calote.

De acordo com ele, o caso não tem “nada haver” com a investigação da Câmara e que caso haja algo de irregular ele vai arcar com o “próprio” bolso para “cobrir” o prejuízo. “Pago a diferença em parcelas, mas vou cobrar dos outros que me ajudaram neste parecer”, ressaltou ele.

A empresa Jágas ficou em segundo lugar no pregão, porém foi escolhida para disponibilizar o serviço. O vereador Elizeu Dionísio (PSL) ressaltou que a prefeitura pagou a ela R$ 101,9 mil. Ele destacou que a empresa Micmar, ganhadora da licitação em 13 de março, teria um gasto de apenas R$ 77, 3 mil, enquanto que Jágas teria que receber R$ 93,2 mil, oito mil a menos do que foi pago pelo executivo.

CPI Calote – O procurador afirmou que a CPI só foi formada porque “mudou” o partido que assumiu a prefeitura. Segundo ele, este “alvoroço” aconteceu após prestadores de serviço da gestão passada deixar de atuar. “Elas perderam o trânsito fácil que tinham na prefeitura na antiga administração”.

Santini ainda argumentou que a CPI não tem um fato determinante e que todas as empresas estão regularizadas. Ele ainda citou a lei 8.666 que prevê que a prefeitura pode efetuar o pagamento até 90 dias depois que o serviço foi finalizado. O procurador reconheceu apenas a dívida com a empresa RDM, que segundo ele, possui irregularidades e por isso o valor ainda não foi pago.

Os vereadores que integram a CPI ressaltaram que quatro empresas serão convocadas para próxima reunião, marcada para quinta-feira, e que podem reconvocar o procurador para participar de uma “acareação”. “Hoje ficou apenas um jogo de empurra-empurra, sem trazer novidades, vamos averiguar quem está falando a verdade”, afirmou Paulo Siufi (PMDB), presidente da CPI.

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