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Política

Saúde, imposto, licitação e alfinetadas entre os candidatos dominam 2º bloco

Rose Modesto e Marquinhos Trad se enfrentam no último debate

Mayara Bueno | 28/10/2016 23:15
Candidatos no último debate antes da votação do segundo turno. (Foto: Alcides Neto)
Candidatos no último debate antes da votação do segundo turno. (Foto: Alcides Neto)

Saúde, IPTU, transparência em licitações e orçamento municipal foram os temas discutidos pelos candidatos a prefeito, Rose Modesto (PSDB) e Marquinhos Trad (PSD), que não deixaram de lado as alfinetadas durante as repostas sobre os assuntos. Nesta sexta-feira (28), ocorre o último debate antes da votação do segundo turno das eleições.

Marquinhos questionou Rose sobre quantidade de leitos no Estado, que, segundo o candidato, está atrás do recomendado pela OMS (Organização Mundial da Saúde). “Nós (governo) entregamos 40 leitos, inclusive em Campo Grande, em 1 ano e meio de gestão”, respondeu Rose.

A candidata tucana afirmou que, em uma eventual gestão, investirá na atenção básica, justamente para evitar problemas de média e alta complexidade. “Quero investir na prevenção, é o melhor caminho. Poder zelar pela vida das pessoas. Nosso governo já começou a fazer e nós teremos parceria com o Estado e União”.

Segundo Marquinhos, o atual governo estadual fechou leitos no HU e HR (Hospitais Universitário e Regional) e dos que foram entregues, somente a metade funcionaria. “Nós vamos buscar os R$ 776 milhões para habilitar os novos leitos. Existe dinheiro e já está aprovado. Vamos abrir leitos na Santa Casa, HU, Pênfigo e nos outros”.

Sobre IPTU (Imposto Predial, Territorial e Urbano) e ISS (Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza), Rose perguntou se o candidato Trad conhece o perfil da dívida ativa de Campo Grande e como ele administrará a situação.

“Eu vou rever o IPTU, tem muita gente pagando mais do que deveria. Muita gente que pediu a revisão e não teve a resposta”, disse, afirmando que fará “diferente do que o governo tem feito” e comentou a respeito do aumento do ICMS (Imposto sobre Comercialização de Mercadoria e Serviços), ITCD (Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doação) e IPVA (Imposto sobre Propriedade de Veículo Automotor).

Em resposta, a candidata tucana pediu para que Marquinhos, como deputado, chame o governador Reinaldo Azambuja (PSDB), sobre a revisão dos impostos. Sobre os impostos municipais, Rose falou que renegociará as dívidas. “Queremos ver a melhor forma de lançar o projeto para isso”.

O terceiro tema foi transparência nas licitações. O candidato do PSD afirmou que houve compras da Prefeitura na ordem de R$ 7 milhões, na administração de Gilmar Olarte (PROS), feitas sem certames. “Acha certo comprar sem licitar?”. Ele também cobrou, sem citar nomes, a indicação da candidata de nomes para secretarias no governo de Olarte.

“Indicações foram do PSDB, não minhas, e foram com critério técnico e legitimadas”, disse. Sobre possíveis irregularidades nas aquisições, ela afirmou que quem tem de responder é quem assinou e montou a licitação.

Voltando ao tema, Rose disse que o governo estadual tirou MS do último lugar do ranking de transparência. “É isso que vou fazer em Campo Grande”, prometeu.

Por fim, o tema foi orçamento municipal Marquinhos lembrou que, até agosto de 2016, a Prefeitura arrecadou R$ 3 bilhões e há previsão, para 2017, de orçamento de R$ 3,5 bilhões. “Não houve redução”.

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