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Política

Schimidt quer o PDT com os "pés no chão" para definir rumo em 2014

Zemil Rocha | 30/04/2013 17:58
Schimidt vê com simpatia idéia de candidatura própria do PDT em 2014 (Foto: Arquivo)
Schimidt vê com simpatia idéia de candidatura própria do PDT em 2014 (Foto: Arquivo)

O novo presidente regional do PDT a ser empossado no começo desta noite, o ex-conselheiro e ex-deputado federal João Leite Schimidt, afirmou esta tarde, em entrevista ao Campo Grande News, que seu partido vai para as eleições de 2014 priorizando o retorno de Dagoberto Nogueira para a Câmara Federal e com “os pés no chão” quanto a definição de candidatura própria ao governo do Estado ou apoio a um aliado.

Indagado sobre sua preferência, Schimidt preferiu ser cauteloso, lembrando que está assumindo hoje a presidência regional do PDT. Além disso, observou que os rumos eleitorais ainda estão por se definir. “O momento é que vai determinar se teremos candidatura própria ou aliança”, afirmou o veterano político.

O nome de Tatiana Ujacov, que foi candidata a vice-governadora na chapa encabeçada por Zeca do PT e derrotada por André Puccinelli, reeleito em 2010, vem sendo citado pelo atual presidente provisório do PDT, deputado estadual Felipe Orro, como opção do PDT para disputar o governo do Estado. Questionado se essa também seria sua opinião, João Leite Schimdit respondeu: “Sou amigo dela. Fui colega do pai dela no Rio, sou da família, mas as condições objetivas é que vão dizer. Essa é uma possibilidade. Ela tem formação acadêmica, tem preocupação com as diferenças raciais, foi vice do Zeca nas últimas eleições, tem todo um trabalho. Se o PDT amanhã tiver possibilidade de lançar candidato, ela está na fila, vai puxar a fila”.

Quanto a outros possíveis nomes do PT para a sucessão do governador André Puccinelli, o pedetista foi econômico: “Não posso falar agora, porque sou chegante. Não posso ficar lançando ninguém ainda”.

Também em reiteradas vezes, o ex-deputado federal Dagoberto Nogueira vem declarando sua intenção de apoiar André Puccinelli, caso ele seja candidato a senador em 2014. João Leite Schimidt deixou evidenciado que não compartilha da mesma posição, pelo menos por enquanto. “Dagoberto fala em causa própria. Eu vou ter que ouvir o partido. O importante é que Dagoberto é nosso candidato a deputado federal”, declarou o ex-conselheiro do Tribunal de Contas do Estado.

Diante da necessidade de estrutura para a disputa majoritária de candidato a governador, João Leite Schimidt observa que na história recente de Mato Grosso do Sul e de sua capital já se provou que nem sempre essa condição impede candidaturas ou mudanças profundas no cenário político.

Lembrou que assim ocorreu com Zeca do PT, que conquistou o governo do Estado em 1998, e no ano passado com Alcides Bernal (PP), hoje prefeito de Campo Grande. “Não digo que a história se repita, mas isso nos estimula a ter candidatura”, afirmou ele.

 

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