Secretários fazem mistério sobre mudanças no governo de Reinaldo
A reunião aconteceu dois dias depois que documento assinado por 13 integrantes do primeiro escalão colocando os cargos à disposição foi entregue ao governador
O governador Reinaldo Azambuja (PSDB) reunião todos os secretariado nesta quinta-feira (6) para fazer balanço dos últimos meses do mandato, segundo integrantes do 1ª escalão. A reunião aconteceu dois dias depois que documento assinado por 13 integrantes do primeiro escalão colocando os cargos à disposição foi entregue ao governador.
No texto, ao qual o Campo Grande News teve acesso, os titulares das pastas agradecem a confiança, fazem balanço positivo do primeiro governo de Reinaldo, e dizem estar tomando a atitude para permitir que o chefe do Executivo possa “atuar da forma que julgar necessária ao cumprimento do novo mandato, com novas diretrizes e objetivos”.
A equipe, porém, faz mistério sobre se o governador aproveitou o encontro para anunciar mudanças que pretende fazer a partir do próximo ano.
O secretário de Estado de Governo, Eduardo Riedel, afirma que tratou-se de reunião de monitoramento das metas anuais estabelecidas. “Foi reunião do contrato de gestão, do ano de 2018, a cada dois meses a gente se encontra”.
Riedel nega que Reinaldo tenha anunciado novos nomes para o secretariado ou falado nas mudanças administrativas que pretende fazer em 2019.
Já Antônio Carlos Videira, secretário de Estado de Justiça e Segurança Pública, também desconversou. “Foi a reunião do contrato de gestão. Reunião de trabalho normal, foi legal, foi bem legal”, comentou.
Athayde Nery, que comanda a Secretaria de Estado de Cultura e Cidadania, também manteve a versão de que no encontrado foi tratado apenas da performance das secretarias. “Todas foram bem avaliadas. Foi uma reunião muito produtiva”.
Ele, contudo, revelou que o governador fez agradecimentos e comentou que haverá reestruturação, o que já não é novidade uma vez que o próprio Reinaldo tem dito que fará mudanças no primeiro escalão. Nos bastidores, ventila-se que um dos critérios para manter ou não os comandantes das pastas foi a dedicação dos mesmos na campanha para reeleger o tucano.
Nery afirma que, entretanto, não houve anúncios. “O processo agora é de debate, todo mundo foi importante neste processo eleitoral e o governo saiu vitorioso. Mas, deve haver reestruturação. Começa um novo ciclo, é natural”.