Reinaldo determina que secretaria avalie denúncia envolvendo HR
Operação investiga fraudes, licitações e desvios de recursos dos cofres do hospital da ordem de R$ 3 milhões
O governador de Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja (PSDB), determinou que a Secretaria de Governo e Gestão Estratégica e Secretaria de Saúde avaliem o cunho da denúncia envolvendo o Hospital Regional de Campo Grande – alvo na Operação Reagente do Gaeco nesta sexta-feira (30).
A ação investiga fraudes em licitações e desvios de recursos dos cofres do hospital na ordem de R$ 3 milhões. “Parece que já têm decisões com medidas cautelares propostas pela juíza de afastamento. Já está na própria medida”.
Além disso, Reinaldo destacou que o governo vai continuar acompanhando o desenrolar da operação. “Não foi uma ação só do Gaeco. A Controladoria Geral do Estado acompanhou a ação e está responsável em acompanhar”, afirma.
A força-tarefa, composta pelo Gaeco (Grupo Especial de Combate à Corrupção) e Gecoc (Grupo Especial de Combate à Corrupção), foi para as ruas da capital, Ribeirão Preto e São Paulo para cumprir 17 mandados, sendo 3 de prisão e 14 de busca e apreensão, todos expedidos pela 3ª Vara Criminal de Campo Grande.
O diretor-presidente Funsau (Fundação Serviços de Saúde do Estado de MS), Justiniano Vavas foi preso em flagrante por posse ilegal de arma de fogo. Também foram presos o gerente do laboratório do HR, Adriano César Augusto Ramires, e o dono da Neoline (empresa de produtos hospitalares), Luiz Antônio Moreira, estes preventivamente.
A ação investiga crimes de fraude em licitações, peculato, corrupção ativa e passiva e organização criminosa, com empresas na Capital e de São Paulo.
O nome da operação tem relação com um dos materiais adquiridos de forma fraudulenta pelo HR, no caso os reagentes químicos utilizados para exames laboratoriais.