ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no X Campo Grande News no Instagram
DEZEMBRO, QUARTA  25    CAMPO GRANDE 23º

Política

Senado deve retomar debate sobre MP do ensino médio em fevereiro, diz relator

Pedro Chaves (PSC), parlamentar de MS, analisou medida em novembri

Mayara Bueno e Yarima Mecchi | 11/01/2017 09:12
Senador de MS, Pedro Chaves (PSC)(Foto: Fernando Antunes).
Senador de MS, Pedro Chaves (PSC)(Foto: Fernando Antunes).

Assim que acabar o recesso no Senado, os parlamentares já vão retomar o debate da Medida Provisória do Ensino Médio, afirmou o relator do projeto, o senador sul-mato-grossense, Pedro Chaves (PSC). Tramitando em regime de urgência, a medida tranca a pauta se não for votada.

“Tem previsão para a primeira quinzena de fevereiro. Ela será relatada já no Senado e depois vai para o presidente sancionar e virar lei”, disse o parlamentar. Em novembro passado, o parecer de Chaves foi votado na comissão criada para este fim no Senado.

O relatório aprovado destaca como principais pontos importantes que as 1 mil horas da carga horária por ano, a ser implantada ao longo dos próximos cinco anos, e a extensão de quatro para dez anos do prazo para o financiamento dos recursos do governo no ensino médio, o que deve aumentar o número de alunos em tempo integral.

Também tem a "Base Nacional Curricular", com as matérias de português, matemática e inglês, assim como a "Base Itinerários Formativos", onde o estudante poderá escolher que área pretende seguir, explicou Chaves, anteriormente.

Em dezembro de 2016, a medida foi aprovada na Câmara dos Deputados, retornando agora para o Senado. O relator acredita que tais mudanças já poderão ser implementadas, a partir do 2° semestre de 2017, quando a matéria já deverá ter sido aprovada e sancionada pelo presidente Michel Temer (PMDB).

Uma vez válida, a lei será regulamentada por cada Estado. Por aqui, segundo Pedro Chaves, a secretária de Educação, Maria Cecília Amendola da Mota, já assinou o documento sobre um repasse federal para a dedicação de tempo integral, do ensino médio e da educação profissional. “Será feio aqui sem problema nenhum. MS foi um dos primeiros que aderiram a isso e o governo alocará recurso”, disse.

Nos siga no Google Notícias