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Política

Sobre cargos federais, Delcídio fala em renovação e fazer uma limpa em MS

Leonardo Rocha | 09/03/2015 12:24
Delcídio diz que escolha de cargos federais no Estado, começa nesta semana (Foto: Leonardo Rocha)
Delcídio diz que escolha de cargos federais no Estado, começa nesta semana (Foto: Leonardo Rocha)

O senador Delcídio do Amaral (PT) afirmou que a nomeação de cargos federais deve começar nesta semana, em Mato Grosso do Sul, e que o objetivo e fazer uma limpa e propor renovação, lembrando que a escolha dos nomes não será apenas da bancada federal, e sim de todas as lideranças do PT.

“Começa a partir desta semana, vamos discutir com a bancada federal e daqui também, ouvindo as lideranças locais, uma articulação e decisão coletiva. Sobre os nomes, eu sei mas não falo, só posso adiantar que faremos uma limpa, pois renovar é preciso”, disse ele, durante entrevista coletiva, nesta manhã (09), em Campo Grande.

O petista ressaltou que no levantamento feito por sua equipe, constatou que existem mais de 40 cargos (federais) em Mato Grosso do Sul, e que em alguns casos existem pessoas há mais de 20 anos ocupando a função. “Tem pessoas que estão faz tempo quietinhas, mas vamos fazer uma renovação, existem casos que é uma vergonha”, citou ele, sem dar mais detalhes sobre o fato.

Aliados - Delcídio explicou que o PMDB de Mato Grosso do Sul não tinha a “mínima” condição de fazer indicações, já que apoiou o senador Aécio Neves (PSDB) à presidência da república, na última eleição. “Não podiam pleitear mesmo, eles são oposição aqui, inclusive a postura da maioria dos peemedebista daqui é de oposição em Brasília”.

Espera – Entre os petistas que devem assumir cargos federais em Brasília, aparece o ex-deputado Antônio Carlos Biffi (PT), que espera sua indicação a vice-presidência dos Correios. “O nome foi indicado, já estive em reunião com o (Aluízio) Mercadante, (Ricardo) Berzoini, só espero a confirmação, mas não vou fazer força ou correr atrás”, disse ele.

Biffi ponderou que seu objetivo era presidir o FNDE (Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação), mas que não foi possível, já que o Ministério da Educação está com o PROS. “Prefiro até fazer política aqui mesmo (Estado), já que existe um vazio na articulação (política), onde temos muito espaço, fiquei muito tempo fora”, ponderou ele, que se assumir cargo nos Correios, terá que ficar em Brasília, durante toda semana.

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