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Política

Vereador Claudinho Serra encerra mandato com mais um atestado médico

Este é o 5º atestado apresentado pelo vereador de Campo Grande, desde que foi investigado na Operação Tromper

Por Cassia Modena | 11/12/2024 09:09
Vereador Claudinho Serra encerra mandato com mais um atestado médico
O vereador Claudinho Serra, que está afastado há 10 meses da Câmara (Foto: Divulgação)

O vereador Cláudio Jordão de Almeida Serra Filho, o Claudinho Serra (PSDB), entregou mais um atestado médico para a Câmara Municipal de Campo Grande nesta segunda-feira (9). Ele dá aval para o parlamentar ficar afastado das atividades até 31 de dezembro deste ano.

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O vereador Claudinho Serra, afastado da Câmara Municipal de Campo Grande há 10 meses, apresentou mais um atestado médico, que o permite permanecer ausente até 31 de dezembro. Este é o quinto atestado desde que se tornou alvo da Operação Tromper, que investiga um esquema de corrupção relacionado a fraudes em licitações. Após um primeiro atestado por "abalo psicológico", ele solicitou uma licença não remunerada de 120 dias, que se encerrou em setembro, mas não retornou ao cargo, apresentando novos atestados. O regimento interno da Câmara prevê a perda do mandato após 10 faltas injustificadas, mas até o momento, a situação do vereador não foi afetada por essa regra.

A informação foi confirmada hoje (11) pelo presidente da Casa de Leis, Carlos Augusto Borges, o Carlão (PSB). Como não foi eleito para a próxima legislatura, Claudinho Serra encerrou o mandato com o atestado.

Este é o quinto atestado apresentado desde que Claudinho passou a ser o principal alvo da Operação Tromper, que revelou esquema de corrupção por meio de fraude em licitações para a obtenção de contratos milionários com a Prefeitura de Sidrolândia.

O primeiro atestado foi apresentado após Claudinho sair da prisão, em abril deste ano, alegando "abalo psicológico".

No mês seguinte, entrou com um pedido de licença não remunerada de 120 dias, mantendo-se afastado das sessões e funções parlamentares. A licença encerrou em 12 de setembro, mas, em vez de retornar ao cargo, Serra apresentou novos atestados.

O vereador completou 10 meses sem comparecer ao trabalho na semana passada. Segundo o regimento interno da Casa de Leis, um parlamentar pode perder o mandato se acumular 10 faltas sem justificativa.

Alvo - O tucano, antes de ser vereador na Capital, foi secretário de Fazenda no município do interior governado pela sogra, a prefeita Vanda Camilo (PP). O MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) denunciou 22 pessoas por envolvimento no esquema fraudulento. A acusação alega que o grupo tinha “atuação predatória e ilegal”, agindo com “gana e voracidade”.

Na lista de investigados está os três considerados chefes do esquema: Claudinho Serra, o empresário Ricardo José Rocamora Alves e Ueverton da Silva Macedo, o “Frescura”. Na denúncia ofertada pelo Gecoc (Grupo Especial de Combate à Corrupção) e 3ª promotoria de Sidrolândia, Claudinho Serra foi denunciado por associação criminosa, fraudes em contrato e em licitação pública, peculato e corrupção passiva; Rocamora por fraude em licitação e corrupção ativa, assim como “Frescura”, também acusado de peculato.

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