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Saúde em Equilíbrio

Hipertonia ou sobrecarga muscular?

Por Dra Thais Cristina Leite (*) | 17/12/2024 10:56

Você sabia que existe uma diferença entre pessoas que mantêm uma maior hipertonia e hiperatividade da musculatura profunda em comparação com aquelas que sobrecarregam todos os grupos musculares?

As pessoas que apresentam hipertonia e hiperatividade da musculatura mais profunda geralmente têm uma ativação muscular que é constante e tensa, especialmente em músculos estabilizadores. Essa condição pode estar relacionada a fatores como estresse, ansiedade ou hábitos posturais inadequados. Os músculos profundos, como o transverso do abdômen e os rotadores da coluna, desempenham um papel crucial na estabilização das articulações e na manutenção da postura. Quando esses músculos estão hipertonificados, pode haver uma dificuldade em relaxar e uma sensação de rigidez. Isso pode levar a compensações em outros músculos, que passam a trabalhar em excesso para equilibrar a situação.

Por outro lado, as pessoas que sobrecarregam todos os grupos musculares tendem a ativar uma ampla gama de músculos simultaneamente, sem uma otimização da função muscular. Isso pode ocorrer em indivíduos que não têm um controle motor adequado ou que realizam movimentos repetitivos e intensos sem o devido descanso. A sobrecarga pode resultar em fadiga muscular, dores e até lesões. Essas pessoas podem se apresentar com uma postura menos eficiente e com uma ativação muscular que não favorece a estabilidade, resultando em um consumo energético maior e uma capacidade de realizar atividades físicas reduzida a longo prazo.

Nossa dica de hoje é: Procure um tipo de tratamento adequado e personalizado para o seu caso. As regiões que apresentam hipertonia podem ser beneficiadas com técnicas de relaxamento, alongamentos e estratégias de liberação miofascial para reduzir a tensão e melhorar a mobilidade.

Já aquelas que sofrem sobrecarga por falta de apoio no equilíbrio das forças podem precisar de um foco na reeducação motora, no fortalecimento equilibrado e um planejamento de treinos que permita uma recuperação equilibrada. O tratamento individualizado é essencial principalmente pelas nossas características específicas. Assim podemos construir uma longevidade com qualidade.

(*) Dra. Thais Cristina Leite - Fisioterapeuta, formada em 2004 pela UCDB, com 20 anos de prática Clínica. Especialista em Gestão em Saúde/ Educação Especial e Inclusiva. FORMAÇÃO em Terapia Manual, Liberação Miofacial, Mobilização Neural, Ventosa Terapia, Terapia Floral, Método ProCURE, Formação em Análise Corporal e outras Técnicas Integrativas e Complementares em Saúde. Siga nas redes sociais: @dra.thaiscristinaleite.

 

Os artigos publicados com assinatura não traduzem necessariamente a opinião do portal. A publicação tem como propósito estimular o debate e provocar a reflexão sobre os problemas brasileiros.

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