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Com o dólar em alta, brasileiros estão preferindo os destinos nacionais

Campo Grande e Bonito estão na lista dos 15 destinos imperdíveis no Centro-Oeste, segundo agência americana de viagens online

Paulo Nonato de Souza | 15/08/2019 06:46
Foto do Parque das Nações Indígenas, antes do lago ser engolido pelo assoreamento, ilustra estudo da agência Expedia sobre os 15 melhores destinos turísticos do Centro-Oeste (Foto: Vinícius Bacarin/Shutterstock)
Foto do Parque das Nações Indígenas, antes do lago ser engolido pelo assoreamento, ilustra estudo da agência Expedia sobre os 15 melhores destinos turísticos do Centro-Oeste (Foto: Vinícius Bacarin/Shutterstock)

Com o dólar nas alturas (fechou o dia ontem a R$ 4,041), os brasileiros estão preferindo destinos nacionais, revela pesquisa realizada pela agência online Expedia, corporação americana do setor de turismo sediada em Washington, considerada uma das principais agências de viagens do mundo. O levantamento diz que 8 em cada 10 pacotes negociados no segundo trimestre de 2019 foram para algum lugar dentro do Brasil.

O mercado de viagens domésticas abocanhou 77% das buscas por destinos turísticos, contra apenas 23% para viagens internacionais negociadas em sua maioria para os Estados Unidos, Chile, Inglaterra e México. No comparativo com o período entre janeiro e junho de 2018, os números do levantamento da Expedia revelavam que a procura dos brasileiros por destinos nacionais teve um crescimento de 30%.

“É notória a vontade dos brasileiros em conhecer o próprio país”, avalia o ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio. Segundo ele, há uma especial preocupação do seu ministério no sentido de realizar ações focadas no turismo interno para que os brasileiros se interessem mais pelos nossos destinos.

Uma reclamação recorrente dos brasileiros é de que viajar no Brasil é muito caro e demanda altos gastos que o viajante não tem em comparativos com destinos internacionais, e isso acaba sendo um entrave no turismo interno, apesar de todo o potencial turístico do país.

“Estamos trabalhando para que as viagens dentro do Brasil se tornem acessíveis aos brasileiros e que gere, além do prazer de conhecer outras culturas e lugares, emprego e renda para a população”, pontuou o ministro.

Flutuação em aquário natural com piraputangas no Rio da Prata (Foto: Márcio Cabral)
Flutuação em aquário natural com piraputangas no Rio da Prata (Foto: Márcio Cabral)

Campo Grande e Bonito - Em recente pesquisa, publicada em 24 de outubro de 2018, a agencia online Expedia inclui Campo Grande e Bonito entre os 15 destinos imperdíveis no Centro-Oeste do Brasil. Com foto do Parque das Nações Indígenas ainda antes do agravamento do problema do assoreamento que engoliu o lago, diz que “Viajar a Campo Grande é, sem dúvida, uma ótima oportunidade para se ter contato com a cultura nativa brasileira”.

“O Parque das Nações Indígenas é imperdível quando se fala em o que fazer em Campo Grande. É a principal e mais movimentada área verde da cidade, com inúmeras opções de lazer e eventos que acontecem no decorrer do ano. A presença indígena se faz mais relevante em Campo Grande, como a única cidade brasileira com uma aldeia urbana, a Aldeia Indígena Urbana Marçal de Souza, onde também fica o Memorial da Cultura Indígena”, comenta a agência americana.

Sobre Bonito, a Expedia diz que “Uma breve busca por imagens explica por que viajar para Bonito é uma decisão sábia. A 300km de Campo Grande, a cidade apresenta algumas das mais belas atrações naturais no Brasil. Um exemplo é o Rio de Prata, com sua água transparente. Um mergulho entre os peixes com visibilidade quase total é de tirar o fôlego, a Gruta do Lago Azul e a Gruta de São Miguel podem ser visitadas em um só dia, e o Abismo Anhumas é o lugar ideal para quem gosta de esportes radicais, com opções de rapel em uma descida de mais de 70 metros de altura”.

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