Com pesque e solte, Mato Grosso do Sul quer "fisgar" turista para voltar sempre
Campanha do “Pesque, solte e volte sempre” pretende posicionar Mato Grosso do Sul como referência nacional do turismo de pesca
De pesque-pague, modalidade de pesca esportiva que já foi restrita aos pescadores de primeira viagem, agora é pesque e solte, e Mato Grosso do Sul, tradicional destino do turismo de pesca, tem uma estratégia para atrair mais visitantes pescadores. É a campanha “Pesque, solte e volte sempre”, lançada pela Fundação Estadual de Turismo, órgão vinculado à Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar (Semagro).
Pelo decreto nº 15.166 que regulamenta a atividade pesqueira em Mato Grosso do Sul, publicado no Diário Oficial em 21 de fevereiro de 2019, as regras da cota zero e da pesca amadora ou esportiva nos rios das bacias do Paraguai e Paraná só começam a vigorar a partir de janeiro de 2020. Mas a campanha já está valendo, segundo o diretor-presidente da Fundtur, Bruno Wendling.
“A campanha do Pesque, solte e volte sempre já está valendo porque, independente do decreto, a Fundação de Turismo só vai promover o pesque e solte, e os turistas que curtem esta modalidade já estão vindo para Mato Grosso do Sul, principalmente para Corumbá, que é um dos nossos destinos mais bem estruturados”, afirmou ele.
Com a campanha, ressaltou Bruno Wendling, a proposta é posicionar a imagem do Mato Grosso do Sul como um estado preocupado em conservar suas espécies. "Queremos atrair um público mais qualificado, que gasta mais e que quer praticar a pesca esportiva, atrair mais famílias e possibilitar aos destinos uma oportunidade de melhorar e qualificar sua oferta”, disse o diretor-presidente da Fundtur.
Segundo ele, o projeto do “Pesque, solte e volte sempre” está totalmente conectado com a imagem de turismo responsável que se projeta passar para o pescador e para o turista, e também com a perspectiva de posicionar e transformar Mato Grosso do Sul em uma referência nacional em turismo de pesque e solte. “Mais peixes nos nosso rios, mais pescadores e mais dinheiro injetado na nossa economia”, ressaltou Bruno.
O retorno das atividades de pesca, após o período da Piracema (época de reprodução dos peixes), em janeiro do próximo ano, já será com o decreto da cota zero em vigor, ou seja, não será mais possível o turista levar peixes. “A nossa campanha já é válida porque no nosso posicionamento a gente só quer o turismo de pesca esportiva. Este é o turista responsável”, declarou Bruno Wendling.