Estímulo para o ensino de crianças se baseia no despertar de seu interesse
Os dias atípicos que vivemos desde 2020, quando medidas sanitárias e de restrição de circulação de pessoas precisaram ser tomadas para o controle da Covid-19, se postergam e trazem uma realidade dura principalmente para as crianças, como revelado numa pesquisa do Datafolha encomendada pela Fundação Lemann e Instituto Natura, “Onde estão as crianças e adolescentes enquanto as escolas estão fechadas?”. Dentre pais, responsáveis e jovens entrevistados, 44% afirmaram se sentir tristes, 38% tiveram medo e 34% perderam o interesse na escola. E mais: 75% disseram que sentem falta das aulas presenciais ou de algum professor e 60% do convívio social e dos amigos. Os números refletem uma realidade: as pessoas precisam de interações sociais e as crianças dependem dela como requisito para o desenvolvimento pessoal.
Com isso, um dos grandes desafios dos profissionais que lidam com o ensino infantil também passou a ser responsabilidade dos pais, prender a atenção dos pequenos por um período de tempo suficiente para transmitir e consolidar algo. Pensando nisso, trabalhar temas de interesse do estudante, como o aprendizado de um segundo idioma, tornar os momentos de ensino e aprendizagem em momentos de prazer, diversão e criatividade pode ser a tão desejada chave para o sucesso. É fato que o ser humano se envolve muito mais em atividades que lhe proporcionam satisfação e com crianças não é diferente.
O ensino de um segundo idioma como o inglês, se dando através de atividades lúdicas, jogos, músicas, massinha, pinturas e qualquer outro método que estimule a criatividade e transforme cada momento de aprendizagem em uma experiência encantadora, é o grande diferencial. Outro ponto chave no que diz respeito ao ensino para crianças é o reforço positivo, que deve ser manifestado constantemente. Reconhecer e celebrar cada conquista não só a deixa mais estimulada, mas também desenvolve sua autoestima e confiança; fatores fundamentais para que ela se sinta confortável e continue praticando o segundo idioma de maneira natural.
(*) Thaís de Souza Freitas é formada em Relações Internacionais e administração.