Imóvel tem sido alternativa para investidores, mas é preciso saber escolher
O mercado imobiliário está aquecido. Este é um dos setores que tem sustentado a recuperação econômica do País, porém este aquecimento trouxe também a alta dos insumos.
O mesmo metro quadrado que construíamos em 2020, hoje só pode ser executado a um custo 15% maior. A boa notícia é que os imóveis também valorizaram em um percentual ainda maior do que o aumento dos materiais de construção. Além disso, a procura de compradores segue também em alta, tanto para os que pretendem morar, como para os que estão apostando no mercado imobiliário como investimento.
A taxa Selic foi elevada nos últimos meses, chegando a 4,25% e analistas e especialistas econômicos preveem que a alíquota alcançará 6% até final do ano. Mesmo assim, segue em percentuais historicamente baixos e os juros do financiamento imobiliário acompanha estes patamares jamais vistos no Brasil.
Caso siga a tendência de alta, os bancos já se comprometem a manter as taxas para quem tomar financiamento. Todo este cenário movimenta muito o mercado de investimentos, afinal quem tem dinheiro guardado está buscando alternativas para se proteger da inflação, já que poupança, CDB e fundos de investimento continuam rendendo muito pouco e o investidor já notou que é preciso migrar para não deixar que seu patrimônio seja corroído.
Ingredientes como Taxa Selic baixa com juros para a tomada de financiamento imobiliário ainda menores, colocam o imóvel como o preferido para este momento. O imóvel sempre esteve entre os investimentos mais sólidos e seguros e agora está super competitivo, em relação aos investimentos em banco.
A segurança é sua maior característica, pois o imóvel nunca perde valor, na verdade só valoriza no mínimo o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), além do ganho com a obtenção de renda com aluguel.
Logicamente que, para obter o máximo de valorização do imóvel e um aluguel rentável é fundamental ter atenção aos atributos do imóvel, detalhes que o façam mais atrativo para satisfazer o interesse da lucratividade.
É evidente que a primeira e principal característica para este perfil é a localização. Quanto mais próxima de tudo, num centro urbano, com conveniências para o morador ou locatário mais valorizado é o imóvel e ponto.
A Brain, empresa especializada em estudar o segmento, faz pesquisas constantes com mais de 35 mil entrevistas em todo o Brasil, e confirma em seu levantamento mais recente que morar próximo ao centro, é a preferência, destacada acima da metragem quadrada ou de espaços verdes, por exemplo.
A segunda característica, demonstrada em pesquisa, é a escolha em investir em imóveis menores, com custos de manutenção baixos, com maior giro e possibilidade de locação de curta temporada, através de aplicativos, o que traz renda de 25% a 40% maior dos que os alugueis tradicionais, em mensalidades.
A locação de longa temporada, em geral, impacta na renda mensal familiar e por isso há uma maior pressão para a redução dos valores praticados. Assim como os alugueis de unidades menores, proporcionalmente, ao metro quadrado é maior que o aluguel de unidades maiores sempre, assim como os preços de venda.
Esta segunda característica leva a terceira que é a diversificação, importante conceito de investimento. Os imóveis menores permitem uma maior diversificação, pois demandam menor volume de dinheiro em uma só unidade.
Em seguida, vem a oferta de serviços e conveniência no condomínio que aumentam a atratividade. Saber mirar todas estas necessidades do morador ou investidor é o grande desafio para os players do mercado.
Como executiva no segmento, valorizo os indicativos das pesquisas e vejo que o comprador deve fazer o mesmo. Com estes dados em mãos, desenhamos nosso mais recente produto, em Campo Grande, destacando a localização em primeiro lugar, escolhemos o Jardim dos Estados, recheamos com tecnologia, conveniências e lazer completo com itens de desejo como uma piscina de borda infinita aquecida no rooftoop. Além de características únicas com todos os studios de 41 ou 60 metros quadrados, voltados para o nascer do sol, detalhes que vão potencializar o investimento, com certeza.
Trabalhamos de modo a oferecer ao mercado, um produto adequado ao momento com um desembolso extremamente viável e parcelas baixas. O valor total da unidade, não ultrapassa o equivalente a compra de um carro de luxo, sendo que veículo é considerado um passivo no patrimônio, já que apenas deprecia e gera despesas.
O Brasil nunca viveu um momento tão facilitado para compra de imóveis. O momento é de avaliar a melhor oportunidade de investimento, com vista em todos estes detalhes da escolha, o investidor estará dando o passo certo.
(*) Phaena Spengler é administradora e executiva do mercado imobiliário.