Nosso direito ao lazer e os Ecopontos da cidade
Praticar caminhadas em torno do Parque Ambiental do Córrego Rêgo D água está ficando muito difícil por parte dos moradores do Jardim Água Boa e bairros vizinhos. O fato é que as constantes queimadas de galhos e restos de entulhos, como restos de sofás e outros, são constantes naquela localidade. Sabemos que além de prejudicar o lazer, a fumaça trás muitos prejuízos à saúde da população, sobretudo às crianças e pessoas idosas.
Por falar em entulhos, cadê os Ecopontos que o Poder Público tanto se falou em construir na cidade de Dourados, mas que na prática não se tomou nenhuma providência. É claro que sem um trabalho de conscientização e espaços adequados para o depósito de galhos, resultantes das constantes podas de árvores, as pessoas vão continuar procurando o local mais cômodo para se livrarem dos entulhos.
Há muito tempo se noticia em diversos veículos da imprensa da cidade a construção dos chamados Ecopontos, em pelo menos cinco localidades da área urbana de Dourados. No entanto, essa novela da implantação dos mesmos se arrasta há anos. Esses espaços consistem em uma das soluções mais adequadas para solucionar problemas ambientais relacionados à destinação dos restos de podas de árvores e entulhos de construções, entre outros resíduos de difícil tratamento adequado por parte dos moradores.
Em maio de 2011 o jornal eletrônico Dourados Agora, informou que Instituto do Meio Ambiente (IMAM) havia aprovado projeto para a criação de cinco Ecopontos na cidade e restava portanto, a Secretaria de Serviços Urbanos de Dourados criar os locais para a destinação correta dos entulhos.
Alô Prefeitura... 2012 chegou! Vamos tomar providências!
(*) Ivo Campos é professor da Rede Municipal de Ensino de Dourados.
Os artigos publicados com assinatura não traduzem necessariamente a opinião do portal. A publicação tem como propósito estimular o debate e provocar a reflexão sobre os problemas brasileiros.