A 10 dias do fim de campanha, vacinação contra gripe tem cobertura de apenas 48%
Em Mato Grosso do Sul, somente quatro dos 79 municípios atingiram a meta de imunização
A dez dias do fim do prazo da campanha de vacinação contra a gripe, a cobertura vacinal é de apenas 48,2% em Mato Grosso do Sul, índice considerado baixo por especialistas.
De acordo com a SES (Secretaria Estadual de Saúde), a meta é imunizar pelo menos 90% de cada um dos grupos prioritários, formados por crianças, gestantes, idosos, indígenas, professores, puérperas e trabalhadores da saúde.
Entre as crianças, a cobertura vacinal registrada até o momento é de 39,1%. Entre as gestantes, 31,9%. Já o grupo formado pelas puérperas tem cobertura vacinal de 33,3%.
O público-alvo que mais se vacinou é formado pelos trabalhadores em saúde (58,2%), povos indígenas (56,7%) e idosos (50,9%). Já o grupo dos professores tem cobertura vacinal de 47,1%. Mesmo assim, os índices são considerados baixos para todos os grupos.
Em Mato Grosso do Sul, apenas quatro dos 79 municípios atingiram ou superaram a meta de cobertura vacinal: Aral Moreira (112%), Santa Rita do Pardo (100,9%), Novo Horizonte do Sul (98,1%) e Sete Quedas (90,5%).
Na outra ponta do ranking da vacina, os municípios com menor eficiência na campanha são Corguinho (16%), Água Clara (27,1%), Ponta Porã (28,7%), Ribas do Rio Pardo (35%) e Rio Brilhante (37,4%).
Campo Grande tem cobertura de 37,7%, Dourados de 38,3% e Três Lagoas de 55,1%. A campanha termina em 24 de junho e já teve uma prorrogação. O Estado recebeu 304 mil doses da vacina do Ministério da Saúde, que foram repassadas às 79 prefeituras.
“Nós precisamos que a população se vacine, principalmente, que os idosos procurem as unidades de saúde para se imunizar. Neste ano, o frio chegou mais cedo ao Estado e é importante que todos os públicos estejam protegidos. Nós pedimos também para que os pais levem as crianças para se vacinar, menores de cinco anos, tanto para Influenza quanto o Sarampo. Protejam o que nós temos de mais precioso que são as nossas crianças”, afirma o secretário estadual de Saúde, Flávio Britto.