Apesar de 25 mortes relatadas, curva da covid-19 segue estabilizada em MS

Mais uma vez o número de mortes por covid-19 assusta em Mato Grosso do Sul, reforçando a montanha-russa das estatísticas no Estado. Por conta de muitos resultados que voltam a ficar represados nos municípios, a trégua de um dia, acaba refletindo com dose bem mais dramática no outro.

Ontem, mais de 1.606 mil testes foram liberados de uma só vez, 31% deram resultado positivo. "É bom lembrar que a circulação do vírus segue em alta em todas as macrorregiões do Estado", alerta a secretária-adjunta da SES, Christinne Maymone.

Essa quantidade alta refletiu no registro de 25 mortes hoje, de uma só vez, 7 em Campo Grande. As vítimas têm entre 50 e 96 anos, 4 com nenhum fator de risco associado.

Mesmo assim, as médias semanais comprovam desaceleração da doença no Estado e na Capital. O "platô", ou seja, o topo da curva, mostra nos últimos 7 dias média de 751 casos em Mato Grosso do Sul e 312 na Capital. Ontem eram 751 também e 336, respectivamente.

Já a média de óbitos subiu, para 14 hoje no Estado e 6,6 em Campo Grande, contra 12,4 e 6.1 de quinta-feira.

Vai e vem - Para a população, muitas vezes os dados parecem contraditórios. Mas a Secretaria de Saúde do Estado reforça que a curva começa a estabilizar, mas em um patamar bem alto de casos, e que a oscilação entre semanas com avanço maior e menor também têm sido verificada em outros locais.

Por isso, a recomendação é acompanhar a "média móvel", que é a soma de novos casos dos últimos 7 dias, dividida por 7. O mesmo ocorre com a estatística sobre mortes. Nesse cálculo, a variação oscila, mas nos últimos boletins tem apresentado leve queda.

Hoje são  914 casos a mais na contagem do coronavírus no Estado, no total de 52.406 contaminados em Mato Grosso do Sul e 939 mortes, com letalidade de 1,8%. O número de pessoas com vírus ativo também cresce dia a dia.

Em internações, o Estado baixou novamente para a casa dos 550, com 557 pacientes em hospitais, 261 em UTIs. A taxa de ocupação de UTIs também caiu para menos de 80% em todas as macrorregiões. Ontem Dourados registrava 84%, hoje caiu opara 73%.