Casos de dengue superaram os de covid em Mato Grosso do Sul
Dados da SES mostram que 16.012 pessoas contraíram a doença transmitida pelo mosquito Aedes aegypti
Boletins epidemiológicos divulgados em janeiro deste ano pela SES (Secretaria Estadual de Saúde) mostram que o número de casos de dengue superou a covid-19 em Mato Grosso do Sul. Ainda assim, essa última doença matou mais que a transmitida pelo mosquito Aedes aegypti.
RESUMO
Nossa ferramenta de IA resume a notícia para você!
Em Mato Grosso do Sul, em 2024, a dengue superou a Covid-19 em número de casos, mas a Covid-19 teve maior letalidade. Apesar de 16.012 casos confirmados de dengue e 30 óbitos (com 17 em investigação), 2023 permanece como o pior ano para a dengue no estado. Contudo, em nível nacional, a dengue também superou a Covid-19 em número de mortes em 2024, apresentando um aumento de 400% em relação a 2023. O Ministério da Saúde prevê aumento de casos de dengue em 2025, impulsionado pelo El Niño e pela circulação do sorotipo 3 do vírus.
Das 11.998 pessoas que contraíram o coronavírus, 135 morreram no ano de 2024. De acordo com os dados da SES, os casos confirmados da dengue chegaram ao número de 16.012, com 30 óbitos confirmados até o fechamento do balanço anual, com 17 em investigação.
Apesar desse número, 2023 segue como o pior ano da dengue no Estado. No período, 41.046 pessoas contraíram a doença que levou a 43 óbitos, sendo que a taxa de mortalidade ficou em 1,56.
O cenário dessas doenças em Mato Grosso do Sul vão na contramão das estatísticas nacionais. Em 2024, o Ministério da Saúde identificou 6.041 mortes em razão da dengue, ante os 5.959 óbitos por covid-19. Ou seja, a dengue foi mais letal para os brasileiros no ano passado.
Em um ano, as mortes por dengue aumentaram 400%, pois em 2023 foram contabilizadas apenas 1.179, conforme dados da pasta. Comparado a 2023, quando 14.785 mortes foram confirmadas, a covid-19 teve redução de 60% dos casos de óbito em 2024.
Em 2025, o Ministério da Saúde prevê amento de casos de dengue no Estado e outros cinco do País. Nesta semana, durante o lançamento do COE (Centro de Operações de Emergência), a ministra Nísia Trindade afirmou que a continuidade do fenômeno climático El Niño e a circulação do sorotipo 3 do vírus serão fatores determinantes para a intensificação da doença nos próximos meses.
Receba as principais notícias do Estado pelo Whats. Clique aqui para acessar o canal do Campo Grande News e siga nossas redes sociais.