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Cidades

Com homenagem das amigas, namorada de pecuarista morto é sepultada

Cerimônia de despedida foi rápida, cerca de duas horas, na Capela Mortuária, de Colorado do Oeste, Rondônia

Viviane Oliveira | 03/08/2023 08:43
Chapéu e flores foram colocados em cima do caixão durante a cerimônia de despedida de Ana Paula (Foto: reprodução / redes sociais)
Chapéu e flores foram colocados em cima do caixão durante a cerimônia de despedida de Ana Paula (Foto: reprodução / redes sociais)

O corpo de Ana Paula Pridonik, de 27 anos, namorada do pecuarista Garon Maia Filho, morto em acidente de avião no fim de semana, foi sepultado na tarde dessa quarta-feira (2), em sua cidade natal, Colorado do Oeste, Rondônia. A cerimônia de despedida foi rápida, cerca de duas horas, na Capela Mortuária da cidade.

Mensagens de carinho foram escritas com caneta dourada no caixão, de cor branca. A homenagem foi uma das formas que as amigas encontraram para eternizar o amor por Ana Paula, conhecida por apaziguar os desentendimentos do grupo.

“Você tinha tanto esse poder de nos unir, que selou para sempre nossa amizade. Somos um grupo de 11 amigas, todas aleatórias, cada uma com uma personalidade diferente. 'Saudade sempre, tristeza não' foram as palavras que ouvimos da sua mãe na beira do seu caixão”, postou uma das amigas.

Homenagem feita pelas amigas (Foto: reprodução / redes sociais)
Homenagem feita pelas amigas (Foto: reprodução / redes sociais)

A engenheira civil morreu na Santa Casa de Campo Grande, na tarde de terça-feira (1º), três dias após partida do companheiro, Garon Maia Filho, de 42 anos, que morreu em acidente aéreo no dia 29 de julho em Rondônia, junto com o filho, de 11 anos. A família de pecuarista é de Mato Grosso do Sul e tem dezenas de fazendas em outros estados do país.

Ana Paula foi socorrida com um tiro na cabeça, horas após os sepultamentos de pai e filho, no Cemitério Parque das Primaveras, em Campo Grande.

A jovem estava na casa da família, em um condomínio no Bairro Antônio Vendas, na Capital, e era a atual companheira de Garon, madrasta da criança.

A engenheira chegou a casa acompanhada de familiares e foi para o quarto, quando foi possível ouvir um disparo, confirmou o delegado Felipe Paiva, da Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) do Cepol (Centro Especializado de Polícia Integrada). O caso foi registrado como suicídio. A arma usada, uma pistola, estava registrada em nome de Garon.

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