Criança de 2 anos está entre 7 novos casos de varíola dos macacos
Dos 26 casos confirmados em Mato Grosso do Sul, 25 são homens
Mato Grosso do Sul confirmou sete novos casos de varíola dos macacos, conforme boletim epidemiológico publicado nesta quarta-feira (31) pela SES (Secretaria Estadual de Saúde). Um deles foi o primeiro registro de paciente do sexo feminino - uma mulher, de 73 anos, que mora em Campo Grande.
As demais vítimas são de Campo Grande, uma criança de 2 anos está na lista e mulher de 43. Em Aquidauana, o paciente é um adolescente, de 16 anos. Também entra na lista um homem, de 26, de Dourados. Do total, 13 casos já foram curados e 13 estão com o vírus monkeypox ativo no organismo. Em todo País, houve apenas uma morte, até o momento.
Quase todos os casos (96,2%) apresentaram erupção cutânea. Os casos mais comuns são em jovens de 20 a 29 anos (40%). A maior parte da "forma provável de contágio" foi via sexual, conforme a pasta estadual.
Doença - A varíola dos macacos é transmitida dos animais para os seres humanos e também de pessoa para pessoa. Parecida com a varíola comum, os sintomas são mais leves e a letalidade menor.
O nome da doença ocorre porque o primeiro caso de infecção relatado foi em macacos em um laboratório na Dinamarca, em 1958. Os primatas, no entanto, eram tão vítimas quanto os seres humanos, já que o vírus veio dos roedores presentes na região da África Central. O primeiro registro em humanos aconteceu em 1970, na República Democrática do Congo.
Em geral, a transmissão ocorre via contato próximo com a pessoa infectada, seja por secreções respiratórias, lesões que surgem na pele ou com materiais de uso individual de alguém contaminado, como toalhas e roupas de cama. Há ainda uma discussão entre os cientistas se a monkeypox seria ou não uma IST (infecção sexualmente transmissível).