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Cidades

Deputado federal suspeito de mandar matar Marielle Franco é transferido para MS

Chiquinho Brazão foi preso pela Polícia Federal no último domingo

Por Aline dos Santos | 27/03/2024 08:21
Deputado Chiquinho Brazão durante discurso na Câmara Federal. (Foto: Divulgação)
Deputado Chiquinho Brazão durante discurso na Câmara Federal. (Foto: Divulgação)

Suspeito de ser um dos mandantes da morte da vereadora Marielle Franco, o deputado federal Chiquinho Brazão (expulso do União Brasil) é transferido de Brasília para a Penitenciária Federal de Campo Grande nesta quarta-feira (dia 27).

Na unidade, pelo menos até o último dia 18 de março, já estava o ex-policial militar Ronnie Lessa, autor dos disparos e que fez delação premiada indicando os mandantes. Com o acordo, ele deve ser transferido para presídio no Rio de Janeiro.

Imagens da GloboNews mostraram o embarque de  João Francisco Inácio Brazão (Chiquinho) e o irmão Domingos Brazão (conselheiro do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro) em uma aeronave em Brasília. O destino de Domingos será o presídio federal de Porto Velho (Rondônia).

No último domingo, a operação “Murder Inc.”, realizada pela PF (Polícia Federal), também prendeu o delegado Rivaldo Barbosa (que era chefe da Polícia Civil à época do atentado).

Irmãos Brazão deixaram Brasília na manhã desta 4ª feira. (Foto: Reprodução)
Irmãos Brazão deixaram Brasília na manhã desta 4ª feira. (Foto: Reprodução)

As três prisões aconteceram no Rio de Janeiro. Eles são apontados como os autores intelectuais dos crimes de homicídio. Também são apurados os crimes de organização criminosa e obstrução de justiça.

As ordens judiciais, incluindo 12 mandados de busca e apreensão, foram expedidas pelo STF (Supremo Tribunal Federal).

A investigação apura os homicídios da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, além da tentativa de homicídio da assessora Fernanda Chaves. O crime aconteceu em 14 de março de 2018, no Rio de Janeiro.

O nome da operação faz referência a uma associação de crime organizado que agiu como braço armado de execuções a serviço das máfias de Nova York nos anos 1930.

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