Dói até no bolso: embalagens de cigarro ganham novas fotos de alerta
Fabricantes terão um prazo de 12 meses para adequar suas embalagens e expositores ao novo modelo
A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) aprovou uma nova regulamentação que determina a inclusão de novas advertências para embalagens e mostruários de cigarros. As fabricantes terão um prazo de 12 meses para adequar suas embalagens e expositores ao novo modelo, sob pena de retirada dos produtos dos pontos de venda caso o prazo não seja cumprido.
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A Anvisa aprovou novas advertências para embalagens e mostruários de cigarros, incluindo imagens que retratam os riscos do tabagismo, como desespero, sofrimento e desnutrição. As fabricantes têm 12 meses para se adequar, sob pena de remoção dos produtos dos pontos de venda. As mensagens, que serão alternadas a cada cinco meses, visam aumentar a conscientização sobre os malefícios do tabagismo, incluindo os danos à saúde pública e ao meio ambiente. A Anvisa destaca a eficácia das campanhas de advertência na redução do consumo de cigarro no país.
As novas imagens incluem mensagens que buscam sensibilizar os consumidores para os riscos associados ao uso do cigarro. As advertências abrangem temas como desespero, agonia, angústia, sofrimento, ameaça, perda financeira, desnutrição, falta de ar e fumo passivo, que visam reforçar a conscientização sobre os efeitos do tabagismo.
As advertências padrão serão aplicadas na parte traseira das embalagens e seguirão uma sequência rotativa a cada cinco meses. No caso dos mostruários e expositores, foram definidas quatro mensagens adicionais, com foco nos danos à saúde pública e nos efeitos do fumo passivo. Após o prazo, as embalagens e expositores que não atenderem às novas regras precisarão ser removidos dos pontos de venda.
As imagens de advertência nas embalagens incluem mensagens que transmitem diferentes emoções: de desespero, “pare de fumar enquanto consegue ver isso”; de agonia, “sua vida depende dos seus pulmões, evite esse sofrimento”; de angústia, “amadurecer é natural, mas o envelhecimento precoce pode ser evitado”; de sofrimento, “a amputação é um risco”; e de ameaça, “pare de fumar, depois pode ser tarde”.
Para os expositores e mostruários, a Anvisa estabeleceu quatro mensagens focadas nos danos à saúde pública e nas consequências do fumo passivo. Essas mensagens incluem: “enquanto alguns lucram, você perde”, “a natureza também é vítima”, “seu pulmão não aguentará por muito tempo” e “todos ao redor sofrem”, ressaltando os prejuízos financeiros, ambientais e à saúde tanto dos consumidores quanto das pessoas ao seu redor.
A atualização das advertências tem como objetivo ampliar o alcance das campanhas de saúde pública, uma estratégia que, segundo a Anvisa, tem se mostrado bem-sucedida na redução do consumo de cigarro no País. Em nota, a agência ressaltou o impacto positivo dessas campanhas, considerando-as uma das ferramentas mais eficazes no combate ao tabagismo no Brasil.
O objetivo dessas normas é promover a conscientização e alertar sobre os malefícios do uso de produtos derivados do tabaco. De acordo com a Anvisa, esse tipo de campanha tem sido “bem-sucedido” no Brasil, contribuindo para a política de saúde pública no combate ao tabagismo.
A Anvisa destacou a importância dessa ação ao afirmar que as advertências sanitárias são uma das campanhas de comunicação em saúde mais eficazes já implementadas no País, tendo colaborado significativamente para as iniciativas de saúde pública destinadas a reduzir o consumo de tabaco.