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Cidades

Em MS, 1.605 pessoas sem comorbidades morreram de covid

Com variantes e vacinação dos mais velhos, aumenta percentual de jovens sem doenças vítimas do vírus

Anahi Zurutuza | 23/06/2021 09:53
Túmulos do Cemitério Santo Antônio, em Campo Grande (Foto: Silas Lima/Arquivo Campo Grande News)
Túmulos do Cemitério Santo Antônio, em Campo Grande (Foto: Silas Lima/Arquivo Campo Grande News)

Com variantes do coronavírus circulando por Mato Grosso do Sul e a vacinação das pessoas mais velhas e portadores de doenças pré-existentes, o alerta fica para os adultos com menos idades e saudáveis. A quantidade de pessoas que morreram em decorrência da covid-19 atingiu percentual de 21,1% do total de mortos no Estado, neste mês de junho.

Conforme levantamento divulgado pela SES (Secretaria Estadual de Saúde), dos 7.826 óbitos registrados até ontem (23), 1.605 são de pessoas sem comorbidades. Este público representava 15% das mortes em janeiro deste ano, chegou a 17% em maio.

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Pessoas com doenças crônicas representam 31,6% das mortes em Mato Grosso do Sul, 27,5% delas tinham mais de uma comorbidade e 14,4%, possuíam três diagnósticos de patologias que contribuem para o agravamento do quadro de covid.

Os portadores de doenças cardiovasculares representam 42,8% dos que morrem após contrair o coronavírus, seguido pelos que tinham diabetes (32,7%), hipertensão arterial sistêmica (29,3%), obesidade (17,1%), doença respiratória (10,3%), doença renal crônica (7,1%), imunodeficiência/imunodepressão (6,6%), doença neurológica crônica (5,9%), doença hepática crônica (1,3) e síndrome de down (0,3%).

Segundo o levantamento, o aumento do percentual de pessoas sem doenças pré-existentes que não resistência à covid é reflexo também dos que se vê nas unidades de saúde, mais jovens com quadros graves, precisando de leitos de UTI (Unidade de Tratamento Intensivo).

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