Estado já localizou 1,5 mil famílias em situação de extrema pobreza
Nesta quarta-feira, servidores da Sead estiveram no Jardim Inápolis, região do Indubrasil, para busca ativa
O Governo do Estado, por meio do programa Mais Social, realizou nesta quarta-feira (9) mais uma etapa da busca ativa por famílias em situação de vulnerabilidade. Desta vez, os servidores da Sead (Secretaria de Estado de Assistência Social e dos Direitos Humanos) estiveram no Jardim Inápolis, em Campo Grande. A ação já passou também pelo Jardim Los Angeles este ano.
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O Governo de Mato Grosso do Sul, através do programa Mais Social, localizou 1.505 famílias em extrema pobreza desde 17 de março. A busca ativa visitou 4.645 endereços, com 1.120 famílias no interior e 385 na Capital. O programa, que visa incluir essas famílias em assistência, reduziu de 40 mil para 17 mil o número de famílias fora de benefícios. Além de R$ 450 mensais, o Mais Social oferece apoio para educação e emprego, com transição de seis meses para quem conseguir emprego formal. O objetivo é eliminar a extrema pobreza no Estado, com redução de 2,7% para 2% entre 2023 e 2024.
Desde o início da busca ativa, em 17 de março, o programa visitou 4.645 endereços em todo o Estado – sendo 3.141 no interior e 1.504 na Capital. Como parte dos moradores não estava em casa no momento da visita, foram localizadas 1.505 famílias: 1.120 no interior e 385 na Capital.
A secretária da Sead, Patricia Cozzolino, explica que a ação é parte de um esforço concentrado para incluir no Mais Social famílias que vivem em extrema pobreza, mas que ainda não estão em nenhum programa de assistência. "Quando começamos, localizamos 40 mil famílias em Mato Grosso do Sul fora de qualquer benefício. Hoje, restam cerca de 17 mil", explica.
Para dar conta dessa demanda, o Estado mobilizou uma força-tarefa com 180 servidores em todas as regiões. “Eles estão indo até onde for preciso, para garantir que essas pessoas tenham acesso ao básico, mas também ao que pode mudar de fato suas vidas”, diz Patricia.
Além do benefício de R$ 450, a titular da Sead destaca que o Mais Social vai além do auxílio financeiro. “O valor ajuda na alimentação, mas o mais importante é perguntar: qual é o seu sonho? O que você quer estudar? Se o curso ainda não existe, vamos criar junto com a Funtrab [Fundação do Trabalho], Semadesc [Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação], e Secretaria de Educação.”
Para garantir segurança durante o processo, os agentes do Mais Social são identificados com colete, crachá e tablet. “A pessoa pode e deve conferir os documentos. Após a visita, recebe uma folha com orientações, documentos faltantes, site e telefone para acompanhamento”, afirma a secretária.
Outro diferencial do programa é a garantia de transição: quem conseguir emprego formal continua recebendo o benefício por mais seis meses. “Sabemos que muitas pessoas têm medo de perder o benefício por algo incerto. Essa fase dá segurança até o contrato de experiência virar CLT.”
Entre os beneficiados está a diarista Flaviana Furtado, de 30 anos, que mora com o marido e a filha de 7 anos no Inápolis. “Foi uma luz pra gente. A gente tenta pelo Cras, mas a fila é longa. Receber essa visita em casa foi muito importante. Vai ajudar bastante, e mesmo que eu consiga registro, ainda tenho um tempo pra usar o cartão e manter um equilíbrio”, conta.
O objetivo do Governo de Mato Grosso do Sul é ambicioso: ser o primeiro Estado do Brasil a eliminar a extrema pobreza, com base nos dados do PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios). “Já reduzimos de 2,7% para 2% entre 2023 e 2024. E seguimos firmes para chegar a zero”, conclui Patricia.
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