Grupo de Whatsapp exibia estupros de crianças
Pedreiro de 48 anos era integrante e foi preso por armazenar fotos e vídeos dos abusos
Equipes da DEPCA (Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente) saíram às ruas de Campo Grande, nesta quinta-feira (9), para cumprir dois mandados em operação de combate à pornografia infantojuvenil. Um dos alvos, um pedreiro de 48 anos, acabou preso em flagrante.
O homem tinha no celular imagens de crianças e adolescentes vítimas de estupro. Ele participava de grupo no WhatsApp onde as cenas eram compartilhadas.
Durante as buscas, policiais também encontraram cartão de memória para o armazenamento das fotos e vídeos pornográficos.
O pedreiro foi indiciado pelo crime previsto no artigo 241-B do ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente) – “adquirir, possuir ou armazenar, por qualquer meio, fotografia, vídeo ou outra forma de registro que contenha cena de sexo explícito ou pornografia envolvendo criança ou adolescente” –, cuja pena é de até 4 anos de reclusão.
O homem é investigado, ainda, por estupro de vulnerável contra criança de 8 anos, no Jardim São Conrado, bairro do sul de Campo Grande. Além de cometer a violência, ele teria ameaçado a vítima de morte, caso contasse sobre o crime a alguém.
A Operação Sentinela tem caráter permanente pela DEPCA, que está de olho em crimes contra meninos e meninas cometidos por meios virtuais.