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Cidades

Ministras do Paraguai e Chile visitam ponte Bioceânica em Porto Murtinho

A obra está com 60% concluída e é uma das principais obras da Rota Bioceânica

Por Lucas Mamédio | 14/11/2024 17:38
Ministras supervisionando as obras sobre a a construção da ponte (Foto: Divulgação)
Ministras supervisionando as obras sobre a a construção da ponte (Foto: Divulgação)

As ministras de Obras Públicas do Paraguai, Claudia Centurión, e do Chile, Jessica López, realizaram, nesta quarta-feira (13), uma visita à ponte em construção em Porto Murtinho, que liga o Brasil ao Paraguai pela cidade de Carmelo Peralta. Essa é uma das principais obras da Rota Bioceânica, um projeto estratégico que visa integrar quatro países da América do Sul: Brasil, Paraguai, Argentina e Chile. A visita foi para ambas as autoridades fiscalizarem de perto os progressos da obra.

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As ministras de Obras Públicas do Paraguai e do Chile visitaram as obras da ponte que conecta o Brasil ao Paraguai em Porto Murtinho, parte crucial do Corredor Bioceânico, um projeto estratégico que visa integrar Brasil, Paraguai, Argentina e Chile. Ambas as ministras destacaram a importância da obra para a conectividade e desenvolvimento regional, além de ressaltar o caráter histórico do projeto, que visa unir o Oceano Atlântico ao Pacífico, impulsionando o comércio, a cultura e o turismo. A ponte, com previsão de conclusão em março de 2026, terá 632 metros de comprimento e contará com importantes inovações em segurança e acessibilidade, incluindo ciclovias e pistas de pedestres, além de um sistema de mastros que simboliza a integração entre os dois países. A construção também inclui a construção de acessos terrestres em ambos os lados da fronteira, totalizando mais de 16 quilômetros de vias de ligação.

Durante a visita, a ministra Centurión ressaltou a importância política e regional do projeto. "Há uma clara vontade dos presidentes da região em promover e apoiar obras de integração. O Corredor Bioceânico é uma grande obra que une quatro países e contribuirá significativamente para a conectividade e desenvolvimento de todos os envolvidos", afirmou.

A ministra também mencionou que o Corredor Bioceânico está sendo complementado por outras importantes obras em andamento, como o terceiro trecho da rota, que se estende de Mariscal Estigarribia até o município de Pozo Hondo, na fronteira com a Argentina. Ela destacou que o projeto "está saindo do papel e se tornando realidade", o que permitirá a criação da rota mais curta entre os portos do Atlântico e do Pacífico, com o potencial de gerar novas oportunidades econômicas para toda a região.

Operários trabalhando nas obras da ponta sobre o Rio Paraguai (Foto: Divulgação)
Operários trabalhando nas obras da ponta sobre o Rio Paraguai (Foto: Divulgação)

A ministra chilena, Jessica López, enfatizou o caráter histórico do projeto, destacando o impacto positivo para os países envolvidos. "Estamos vendo um sonho de longa data se concretizando: unir o Oceano Atlântico ao Pacífico. Essa conexão não só beneficiará o comércio, mas também fortalecerá os laços culturais e turísticos entre nossos países", afirmou López. Ela ainda ressaltou que os portos do Chile se tornarão uma porta de entrada estratégica para o leste da América do Sul, oferecendo significativas economias de tempo e custos para as cargas provenientes da região.

A ponte - A ponte que integra o Corredor Bioceânico, prevista para ser concluída até março de 2026, terá um comprimento total de 632 metros, com um vão central de 350 metros entre estacas. Os pilares da estrutura estaiada atingirão uma altura de 130 metros, tornando-se uma das grandes obras de engenharia da região.

Ministras supervisionando as obras sobre a a construção da ponte (Foto: Divulgação)
Ministras supervisionando as obras sobre a a construção da ponte (Foto: Divulgação)

A construção também incorporará importantes inovações em segurança e acessibilidade, incluindo estradas de 3,60 metros, acostamentos de três metros, ciclovias e pistas de pedestres. A ponte contará ainda com uma grade anti-suicídio e será projetada para suportar o tráfego de bitrens. Um aspecto simbólico da obra será o sistema de mastros, concebidos como portas que representam a integração entre os dois países.

Além disso, já foram iniciadas as licitações para a construção dos acessos terrestres. No lado de Carmelo Peralta (Paraguai), o acesso será de 3,8 quilômetros, enquanto do lado brasileiro, em Porto Murtinho, serão construídos cerca de 13 quilômetros de vias de ligação.

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