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Cidades

Monitoramento federal da situação dos guarani é prorrogado em MS

"Gabinete de crise" começou a monitorar violação de direitos dos indígenas em 2023

Por Cassia Modena | 28/02/2024 07:23
Indígenas durante protesto pedindo demarcação de suas terras ancestrais (Foto: Helio de Freitas)
Indígenas durante protesto pedindo demarcação de suas terras ancestrais (Foto: Helio de Freitas)

A ministra dos Povos Indígenas, Sônia Guajajara, decidiu prorrogar por mais 180 dias o monitoramento de violações de direitos humanos sofridas pelos indígenas guarani-kaiowá que vivem nos municípios da região sul de Mato Grosso do Sul. Portaria foi publicada hoje (28) no Diário Oficial da União para oficializar a medida.

Um "gabinete de crise" para acompanhar a situação desses indígenas no Estado ocorreu em setembro do ano passado, como resposta ao drama que suas comunidades vivem. A violência, os conflitos pela restituição de terras, a miséria e até a falta d'água são enfrentados.

Representante da ONU (Organização das Nações Unidas) visitou os guarani-kaiowá no ano passado e se disse "chocada com a pobreza". E em 2022, o Brasil foi denunciado ao organismo internacional pela violência e contexto geral de crise aos quais estão expostos.

Convidados - Além de prolongar a atuação do grupo que já trabalha no monitoramento, Guarajajara determinou que ele seja ampliado com a participação de convidados de outras instituições.

Passarão a trabalhar no "gabinete de crise" membros do Ministério da Saúde; Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome; Conselho Nacional de Justiça; Defensoria Pública de Mato Grosso do Sul; além de também especialistas em temas relacionados.

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