MS tem menor número de óbitos desde julho, mas taxa de contágio cresce
Mato Grosso do Sul chega a 76.001 casos confirmados de covid-19; atualmente, 4.061 pacientes estão com o vírus ativo no organismo

Com 440 novos casos registrados e cinco mortes por covid-19 em Mato Grosso do Sul, o Estado acumula 76.001 confirmados e 1.469 óbitos pela doença desde a chegada do novo coronavírus. Apesar de recente decréscimo em taxas como a de contágio, conforme boletim epidemiológico divulgado nesta quinta-feira (15), os números pandemia indicam instabilidade.
Na semana passada (dia 9), o contágio estava ajustado em 0.98, o que indicava estimativa de 98 novos infectados em comparação ao registro do dia anterior - o que faria com que a "curva" da pandemia tivesse decréscimo. No domingo (11) o índice foi para 0.96 e caiu para 0.95 ontem (14). Apesar disso, de acordo com live realizada pela SES (Secretaria Estadual de Saúde) hoje (15), o número voltou para 0.96.
Apesar disso, o registro diário dos cinco pacientes que não resistiram ao vírus e faleceram é o menor desde 6 de julho, quando a mesma quantia de óbitos foi computada pela Secretaria.
Boletim atualizado - As vítimas registradas até esta manhã (15) tinham entre 61 e 89 anos, e possuíam comorbidades. Conforme microdados divulgados pela SES, eles eram de Campo Grande, Ponta Porã, Coxim, Corumbá e Cassilândia.
Além disso, Mato Grosso do Sul acumula menor número de óbitos em decorrência do vírus entre os estados da região centro-oeste do Brasil. "Cada vida que a gente perde a gente se angustia", lamenta o secretário estadual de Saúde, Geraldo Resende.
A secretária adjunta em Saúde, Christine Maymone, ressalta recente queda na quantidade de internados em hospitais públicos e privados no Estado devido a complicações com a covid-19. Mesmo assim, a taxa de letalidade permanece em 1,9% - o que indica que, aproximadamente, um em cada 50 infectados falecem.
Em Corumbá e Ladário, segundo Maymone, há também vagas sobrando para que sejam realizados testes, bastando apenas agendar a testagem. A macrorregião do município pantaneiro, inclusive, é o que possui maior taxa de ocupação de leitos (77%), superando a da Capital (70%), por exemplo.
Por fim, durante a live, Resende também lembrou que esta quinta-feira (15) celebra a profissão dos professores e mencionou esforço que tem sido realizado pelos profissionais, sobretudo os de Mato Grosso do Sul, que tiveram de adaptar metodologias de ensino durante o enfrentamento da pandemia.
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