Ladrão bloqueava rastreamento de tornozeleira para realizar roubos em MS

Isaías Paulo de Oliveira, de 50 anos, que roubou R$ 60 mil em joias e uma caminhonete, na cidade de Miranda, a 208 km de Campo Grande, utilizava tornozeleira eletrônica e dois bloqueadores de sinal que impediam ele ser monitorado pela Agepen (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário). Conhecido como "Palmeirinha", ele foi localizado na tarde de ontem, quando chegava na Capital.

Abordado por policiais do Dracco (Departamento de Repressão à Corrupção ao Crime Organizado) no Indubrasil, Palmeirinha conduzia um veículo Chevrolet Onix. Os policiais fizeram vistoria no carro, onde encontraram quatro pulseiras e duas correntes, todas joias roubadas de empresário de Miranda.

Ainda, os agentes perceberam que Isaías utilizava tornozeleira eletrônica "mas que possuía em seu poder dois bloqueadores de sinal operantes para inibir o rastreio e monitoramento pela AGEPEN/MS".

Mais prisões - O filho e comparsa de Palmeirinha, Wesley Fernandes de Oliveira de Lima, 26, e outro envolvido no assalto, de 34 anos de idade, foram presos em Bonito, também nesta quarta, com a arma usada no crime. Segundo a polícia, pai e filho possuem passagens por crimes graves como roubos e extorsão mediante sequestro.

O caso - A vítima estava em um comércio de Miranda, quando foi abordada pelos criminosos armados na noite de terça. De máscaras, ordenaram que o empresário entrasse na caminhonete Chevrolet S10, o que foi filmado por câmera de segurança.

Na sequência, os criminosos ordenaram que o empresário mantivesse a cabeça abaixada, momento em que pegaram pulseiras de ouro, avaliadas em R$ 60 mil. Eles eram violentos.

Então, seguiram pela BR-262 e em determinado momento, deixaram a vítima à beira da estrada, seguindo em fuga com a caminhonete. A Polícia Militar foi acionada e começou as buscas na região, então localizou o veículo abandonado às margens da estrada, com a chave na ignição, a cerca de 2km de onde a vítima foi deixada. O celular do empresário também estava perto da caminhonete.

Conforme a Agepen, ao tomar conhecimento do fato, a empresa responsável pelo fornecimento das tornozeleiras foi oficiada para detalhar sobre a questão do bloqueio e soluções possiveis.

(*) Matéria editada às 18h02 para acréscimo de posicionamento da Agepen.

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