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Cidades

MS tem novo recorde: covid mata 21 por dia

Nos últimos sete dias, já são 152 vítimas da pandemia no Estado

Guilherme Correia | 23/12/2020 11:23
MS tem novo recorde: covid mata 21 por dia
Pessoas de máscara no Centro de Campo Grande (Foto: Marcos Maluf/Arquivo)

Com 22 novas vítimas da covid-19 incluídas em boletim epidemiológico divulgado hoje (23), são 2.130 óbitos totais em Mato Grosso do Sul. Contabilizando os últimos sete dias, a média móvel teve o maior índice desde o início da pandemia no Estado - em média, há 21,7 falecimentos por dia de pacientes sul-mato-grossenses.

Desde a última quarta-feira (17), os registros de óbitos em cada dia foram: 15, 16, 23, 19, 26, 31 e 22. Além disso, com 1.652 casos confirmados, a média de 1.224 casos por dia, a maior média em todo o período da pandemia.

Recomendando medidas de prevenção contra o coronavírus, sobretudo em período de festas de fim de ano, a secretária-adjunta em Saúde, Crhistinne Maymone, mencionou em transmissão nesta manhã que há "alta circulação viral em todo o Estado, principalmente em Campo Grande".

Essa preocupação está relacionada com a quantidade de possíveis infecções pelo vírus que podem acontecer - a taxa de contágio está em 1.15, o que indica que a cada 100 novos casos em um dia, o dia seguinte terá um acréscimo de 15% nesse número.

Ela também alertou para os perigos de quando casos suspeitos ou confirmados da doença - mesmo cientes disso - continuaram tendo contato com as demais pessoas e não se isolaram.

Boletim - Ontem (22), com 31 novas mortes em boletim epidemiológico, foi o recorde diário de vítimas em Mato Grosso do Sul. Até então, o maior registro tinha sido em 13 de novembro, com 29 novas vítimas.

Em relação a média móvel - que é a média de sete em sete dias - a maior havia sido nesta terça-feira (22), com 20,14 mortes, seguido de segunda-feira (21) com 18,29 mortes/dia. Até então, a maior taxa era de 28 de agosto, com média de 18,14 pessoas não resistindo ao vírus e morrendo.

Há 663 pacientes internados com complicações da covid em leitos clínicos ou de terapia intensiva, seja em hospitais públicos ou privados do Estado. Apenas nas UTIs (Unidades de Terapia Intensiva) da Capital, há uma superlotação de 111% das vagas há pelo menos três dias.

Dados completos, consolidados pela SES (Secretaria Estadual de Saúde), podem ser conferidos no link.

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