Com 112% de lotação na Capital, covid é responsável por maioria de internações

Com 19 mortes incluídas em banco de dados oficial, Mato Grosso do Sul chega a 2.051 óbitos por covid-19 neste domingo (20). Os dados, divulgados pela SES (Secretaria Estadual de Saúde) também têm outro índice preocupante: a taxa de ocupação UTIs (Unidades de Terapia Intensiva) está em 112% em Campo Grande.

O excedente (12%), segundo a pasta estadual, é justificado na maioria das vezes pela existência de pacientes em leitos de terapia intensiva que ainda não foram habilitados pelo Ministério da Saúde, mas que funcionam corretamente. Nessas unidades, inclusive, maior parte (60%) são de pacientes que estão se tratando especificamente do novo coronavírus, e outros 3% são de casos suspeitos.

Essa "superlotação" também é justificada por pessoas com essa doença mas que estão em leitos não destinados ao tratamento da covid-19, ou até mesmo em alas que não são de tratamento intensivo - destinada para os casos mais críticos.

Mesmo assim, na última semana, o secretário estadual de Saúde, Geraldo Resende, alertou para os casos de paciente que só conseguem ser regulados para unidades de tratamento intensivo quando as vítimas que então ocupavam essas estruturas morrem.

Boletim atualizado - São 1.066 novos infectados em Mato Grosso do Sul, chegando a 121.461 casos totais desde o início da pandemia. No geral, contabilizando leitos clínicos e intensivos de unidades públicas e privadas de saúde, há 667 pacientes internados com a covid no Estado.

Entre os óbitos, Campo Grande teve maior parte das vítimas (12), além de Dourados (3), Corumbá, Amambai, Ponta Porã e Sete Quedas - as últimas cidades tiveram uma morte cada - e ao todo, tinham entre 50 e 92 anos de idade.

Os dados completos, consolidados pela SES, podem ser verificados por meio do link.