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Cidades

Pacote do governo estadual vai superar R$ 3 bilhões e atenderá 8 regiões

Recurso é proveniente de diversas fontes e será aplicado em três anos em Infraestrutura, Segurança Pública, Saúde e Educação

Tainá Jara | 22/01/2020 17:35
Sérgio de Paula é secretário especial de Articulação Política, pasta vinculada a Secretaria de Governo (Foto: Paulo Francis)
Sérgio de Paula é secretário especial de Articulação Política, pasta vinculada a Secretaria de Governo (Foto: Paulo Francis)

O pacote de investimentos do governo do Estado previsto para ser lançado no dia 6 de março supera os R$ 3 bilhões. De acordo com o secretário especial de Articulação Política, Sérgio de Paula, o valor exato será fechado dentro de 10 dias. As iniciativas serão divididas em sete regiões de Mato Grosso do Sul, além da fatia destinada à Capital. Áreas como saúde, educação, infraestrutura e segurança Pública estão entre as contempladas.

Em fase de definição, a relação das obras e serviços contemplados foi elaborada com base nas discussões realizadas com representantes dos 79 municípios do Estado pelo programa Governo Presente, ao longo de 2019. “Nós criamos um rico banco de dados. Sabemos quais as prioridades de cada município e com isso nosso governador, Reinaldo Azambuja, vai determinar as execuções”, ressaltou de Paula.

Algumas obras já estão em andamento e vão receber recursos consideráveis, como dos hospitais regionais de Três Lagoas e de Dourados, projetos idealizados ainda na gestão do ex-governador André Puccinelli. Também já foi anunciada reforma na Santa Casa de Corumbá.

Além de recursos milionários, intervenções em rodovias vão contemplar mais de um município. A frente do projeto, De Paula cita o investimento na MS-338, que liga Camapuã e Ribas do Rio Pardo. A estimativa de custo é de R$ 20 milhões.

Obras como a conclusão da MS-223, que liga os municípios de Costa Rica e Figueirão, são de interesse do governo para o desenvolvimento da região. A intervenção começou com dinheiro do Fundersul (Fundo de Desenvolvimento do Sistema Rodoviário) e a estimativa era de investir R$ 42 milhões.

O secretário destaca que os investimentos serão feitos ao longo de três anos seguindo cronograma a ser divulgado.

Hospital Regional de Três Lagoas estava com mais de 60% do projeto executado até o final do ano passado (Foto: Divulgação/Seinfra)
Hospital Regional de Três Lagoas estava com mais de 60% do projeto executado até o final do ano passado (Foto: Divulgação/Seinfra)
Obras na MS-223, entre Costa Rica e Figueirão, começou no ano passado e ainda não foi concluída (Foto: Divulgação/Seinfra)
Obras na MS-223, entre Costa Rica e Figueirão, começou no ano passado e ainda não foi concluída (Foto: Divulgação/Seinfra)

Recursos – Será necessária a utilização de fontes diversas para atender ao montante exigido pelos projetos. Além do Fundersul, há previsão de recursos de emendas parlamentares captadas pela bancada federal, dinheiro próprio vindo da arrecadação do Estado e mais de R$ 600 milhões proveniente do leilão de concessão da MS-306, que liga Costa Rica, Chapadão do Sul e Cassilândia, realizado no final do ano passado. “Vamos lançar isso com muita tranquilidade. Com dinheiro no caixa”, garante De Paula.

Também ajudará poupar recursos para investimento o Profisco II (Projeto de Modernização da Gestão Fiscal do Estado do Mato Grosso do Sul), implantado ao custo de US$ 53 milhões, sendo US$ 47,7 milhões do empréstimo e US$ 5,3 milhões em contrapartida do Estado, em cinco anos.

Entre as ações do Profisco II estão os estudos sobre PPP (Parceria Público Privada), análises sobre os investimentos, adequação tecnológica da Ageprev (Agência de Previdência do Mato Grosso do Sul) para descobrir a melhor maneira de trabalhar a redução de custos, folha de pagamento, aperfeiçoamento das compras para melhorar os gastos e a qualidade das despesas.

De Paula destaca as medidas impopulares aplicadas pelo governo, na tentativa de poupar recursos para garantir o pacote. “Ouvimos críticas quando enviamos o projeto do Fundersul para assembleia e quando reduzimos o salário do professor convocado, por exemplo. Tudo isso foi preparando o Estado para isso que estamos fazendo agora”, explicou.

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