Pecuarista morreu atacado por abelhas, mas ficou legado no clube de laço
Família do pecuarista fez parte de fundação do distrito de Anhanduí e ajudou a povoar a região
Ednei Cláudio de Oliveira, de 48 anos, morreu neste sábado (21), após ser atacado por abelhas na fazenda recém comprada pela família, em Camapuã. Parte fundadora do distrito de Anhanduí, a comunidade e o setor de laço comprido estão em luto, mas o legado e pioneirismo do pecuarista deixaram marcas.
Diversas mensagens sobre a relevância da família lá no distrito foram enviadas ao Campo Grande News. Segundo compartilharam os moradores, o pai de Ednei foi o senhor Manoel Oliveira, conhecido como "Mané Capeta" de tão peralta foi durante a infância.
"Eles ajudaram a povoar a região juntamente com a família Rezende, contribuindo com a constituição da Comunidade Santa Luzia e a Escola Municipal Oito de Dezembro, décadas atrás. Adorava o laço comprido, praticando sempre que podia, participando de eventos em outros municípios", destaca a pequena biografia de Ednei.
Nas redes sociais, perfis ligados aos clubes de laço comprido lamentam a perda. O pecuarista compartilha sua paixão pelo esporte em várias fotos e vídeos, que montava junto com os três filhos, esposa e netos.
O velório de Ednei está marcado para começar na tarde deste domingo (22), no Cemitério Memorial Park, que fica no Bairro Pioneiros em Campo Grande. O enterro deve acontecer pela manhã de segunda-feira (23).
Choque anafilático - O registro policial traz a informação de que o pecuarista tinha histórico de alergia a picadas de insetos. Testemunhas disseram que ele operava um trator quando foram surpreendidos pelo ataque, que aconteceu na estrada Pirizal, a 28 quilômetros de Camapuã.
Porém, familiares contestam algumas informações e completam dizendo que outras duas pessoas também foram vítimas. Eles foram levados por meios próprios para o hospital municipal.
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