Polícia vasculha quitinete e câmeras para identificar assassino de rapper
Jovem de MS foi assassinada há dois meses em Cuiabá; polícia afirma que investigação é complexa
Uma investigação complexa, sem testemunhas e, até o momento, nenhuma câmera de segurança que tenha registrado os últimos passos da rapper Laysa Moraes Ferreira, 30 anos, conhecida como "La Brysa". Natural de Mato Grosso do Sul, a jovem morava em Cuiabá (MT), cidade onde foi encontrada morta em um rio no dia 9 de janeiro deste ano.
RESUMO
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A rapper Laysa Moraes Ferreira, conhecida como "La Brysa", foi encontrada morta em um rio em Cuiabá, Mato Grosso, em janeiro. A polícia investiga o caso, mas enfrenta dificuldades devido à falta de testemunhas e imagens de câmeras de segurança. Laysa foi jogada viva no rio, enrolada em um tapete e presa a uma lata de concreto. A principal linha de investigação aponta para um crime cometido por facção criminosa, possivelmente motivado por gestos interpretados como pertencentes a uma facção rival. A polícia já ouviu familiares e amigos, mas ainda não obteve informações relevantes.
Edson Pick, da DHPP (Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa), responsável pela investigação, informou que a polícia já ouviu cerca de 10 pessoas, entre familiares e amigos de Laysa, mas não obteve nenhuma informação relevante para a investigação. Além disso, vistoriou a quitinete onde Laysa morava. "Sem qualquer vestígio", disse o delegado.
Pelas características do crime, incluindo o fato de ela ter sido jogada viva, enrolada a uma coberta e presa a uma lata de concreto, uma das primeiras linhas de investigação da polícia é de que o assassinato tenha sido cometido por alguma facção criminosa.
Mas, o caso se torna complexo pela falta de testemunhas. "Também pela falta de imagens de câmeras que captaram ela sendo sequestrada pela fação criminosa", disse. As câmeras que possam ter captado os últimos passos da rapper continuam sendo periciadas.
Entenda - Laysa desapareceu na sexta-feira, 3 de janeiro, e o corpo foi encontrado no Rio Cuiabá seis dias depois, na quinta-feira (9). Ela não tinha sinais de violência. Foi enrolada em um tapete, amarrada a uma lata com concreto e jogada viva no rio.
A primeira linha de investigação é de crime cometido por facção criminosa. Em fotos postadas na rede social Instagram, a rapper faz gestos com as mãos, que podem ter sido interpretados pelo Comando Vermelho - que tem força no estado vizinho - como sendo da facção rival, o PCC (Primeiro Comando da Capital). Contudo, outras linhas de investigação não são descartadas pela polícia.
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