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Cidades

Prefeito pede, mas ministro nega mudar projeto de acesso a ponte na fronteira

Nelson Cintra queria mudança a fim de manter viajante mais tempo em Porto Murtinho

Adriel Mattos e Gabriela Couto | 09/08/2021 13:01
Projeto da Rota Bioceânica apresentado ao ministro. (Foto: Marcos Maluf)
Projeto da Rota Bioceânica apresentado ao ministro. (Foto: Marcos Maluf)

O ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, negou pedido para mudar o projeto de contorno rodoviário e acesso à ponte entre Porto Murtinho e Carmelo Peralta (Paraguai), parte da Rota Bioceânica. A solicitação partiu do prefeito de Porto Murtinho, Nelson Cintra (PSDB).

“Queremos que a alça (de acesso) se aproxime mais da cidade, prestigiando o frigorífico e a escola agrícola, e assim, trazendo mais movimento para Porto Murtinho e segurar o viajante”, justificou.

De pronto, Tarcísio negou o pedido. Mas os dois estão reunidos neste momento a portas fechadas.

O Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes) contratou em novembro de 2020, a empresa responsável por fazer a elaboração do estudo e do projeto para a construção do Contorno Rodoviário Norte, na BR-267.

Ministro em rodovia ao lado de operários e comitiva que o acompanhou em visita a MS. (Foto: Divulgação)
Ministro em rodovia ao lado de operários e comitiva que o acompanhou em visita a MS. (Foto: Divulgação)

O contorno terá 13,10 quilômetros de extensão e estará localizado entre o km 678,10 e o km 691,20. O investimento é de R$ 1,5 milhão. Após a conclusão do estudo, a previsão é de que as obras sejam concluídas em 521 dias (cerca de um ano e cinco meses).

Vistorias - O ministro desembarcou em Campo Grande, às 8h45 e foi recebido pelo governador Reinaldo Azambuja (PSDB), pelo secretário estadual de Infraestrutura, Eduardo Riedel, e pelos senadores Nelsinho Trad (PSD) e Soraya Thronicke (PSL).

Da pista, o ministro embarcou em um helicóptero para sobrevoar trecho da Rota Bioceânica, na BR-419, entre Rio Negro e Rio Verde, que além de interligar as regiões Norte e Sudoeste, também se conecta ao bloco rodoviário que o Estado está implantando no Pantanal e rompendo o seu isolamento. .

A vistoria foi acompanhada pelo governador Reinaldo Azambuja. “Sinto-me muito feliz por acompanhar o canteiro de uma grande obra estruturante, que tem uma importância ímpar para o desenvolvimento do Estado e de uma região carente de logística, beneficiando a uma nova fronteira agrícola que se expande”, disse o governador.

O ministro lembrou do alinhamento entre os governos federal e estadual para viabilizar projetos. “Uma parceria que se traduz em outros investimentos de grande porte, como a melhoria dos aeroportos de Coxim, Dourados e Bonito, os contornos rodoviários de Campo Grande e Três Lagoas e a viabilização dos eixos ferroviários da Malha Oeste e Ferroeste”, disse.

Mais tarde, o ministro participa da inauguração do Aeroporto Internacional de Campo Grande.

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