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Cidades

Quarenta pessoas são presas em golpe do falso empréstimo

Os investigados responderão pelos crimes de estelionato, lavagem de dinheiro e associação criminosa

Por Viviane Oliveira | 31/07/2024 09:16
Policiais civis durante cumprimento de mandados de prisão (Foto: divulgação / Polícia Civil do Paraná)
Policiais civis durante cumprimento de mandados de prisão (Foto: divulgação / Polícia Civil do Paraná)

A Polícia Civil do Paraná prendeu 40 integrantes da organização criminosa especializada em golpes dos falsos empréstimos., um deles em Mato Grosso do Sul, onde a quadrilha também fez vítimas.

A operação, denominada Fallen Fox, foi deflagrada na manhã de ontem para desmantelar esquema que causou prejuízos estimados em R$ 3 milhões em menos de um ano, atingindo vítimas em todo o país.

Dos presos, 38 foram por mandado de prisão e outros dois autuados em flagrante por posse irregular de arma de fogo e tráfico de drogas no Paraná. Além disso, duas foram presas na Bahia, uma no Piauí e outra no Mato Grosso do Sul. O nome do preso e da cidade onde o mandado foi cumprido em MS não foi informado.

Durante a ação foi apreendida uma arma de fogo, dinheiro, cartões, uma máquina de contar dinheiro e aparelhos eletrônicos. Além disso, foram representadas medidas patrimoniais de bloqueio de bens e valores em contas bancárias e aplicações financeiras. Os investigados responderão pelos crimes de estelionato, lavagem de dinheiro e associação criminosa.

Conforme a polícia, a organização criminosa criava anúncios fraudulentos em plataformas online. Dessa forma, falsos atendentes se passavam por funcionários de instituições financeiras. Um dos criminosos recebia R$ 60 mil por mês pela criação dos anúncios fraudulentos. As vítimas eram atraídas por promessas de empréstimos com taxas de juros significativamente mais baixas que as do mercado.

Conforme o delegado Ricardo Casanova, os golpistas agiam de forma meticulosa, criando uma falsa sensação de segurança nas vítimas. Utilizavam linguagem técnica bancária e ofereciam condições aparentemente vantajosas.

Antes da suposta liberação do crédito, exigiam o pagamento de diversas taxas fictícias, como comprovação de renda, aumento de score de crédito, IOF e Imposto de Renda. “Todo o processo era feito de maneira tão convincente que muitas vítimas só percebiam o golpe após terem perdido quantias significativas”.

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