Secretário busca “solução imediata” para abertura de vagas de UTI no Regional
Geraldo Resende disse que espera recursos humanos para atender cobrança do MP sobre abertura de 5 leitos de terapia intensiva
O secretário de Estado de Saúde, Geraldo Resende, afirmou nesta segunda-feira (7) que a pasta tenta dar uma “solução imediata” para o Ministério Público de Mato Grosso do Sul, que foi à Justiça cobrar a abertura de pelo menos cinco leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) no Hospital Regional Rosa Pedrossian. Para tanto, espera contar com ajuda da Saúde de Campo Grande para viabilizar meios de viabilizar as novas vagas, ao passo que a pasta estadual continuará a buscar, no interior, a contratualização de novos leitos.
“Estamos procurando dar solução imediata”, afirmou Geraldo, segundo quem a demanda judicial “foi listada como uma das nossas preocupações”. “O Ministério Público já havia feito a solicitação, mas tivemos dificuldades para fazer a contratação. Buscaremos uma parceria com a Prefeitura de Campo Grande, que já assumiu a tarefa de ajudar com recursos humanos para ativarmos esses cinco leitos a mais de UTI no Hospital Regional”, explicou.
A 32ª Promotoria de Justiça de Campo Grande cobra na Justiça que em 30 dias –a contar de sentença judicial– sejam abertos os cincos leitos de UTI no HR, contando com recursos humanos, equipamentos, materiais e insumos, sob pena de multa diária de R$ 50 mil. A medida foi resultado de inquérito, aberto em março do ano passado, que questionava o fechamento de dez vagas na unidade.
Durante as investigações, foram abertas quatro vagas. O Estado, por sua vez, apontou falta de profissionais para a prestação de serviços. O MP pede que sejam contratados 4 médicos intensivistas, 17 técnicos em enfermagem, 3 fisioterapeutas e 3 enfermeiros para atuarem ns leitos de terapia intensiva.
Geraldo disse que, apesar dos esforços para solucionar a urgência no HR, ainda não é possível fixar uma data para a viabilização das novas vagas de UTIs. Contudo, garantiu que o Estado vem buscando contratar leitos também no interior, junto a entidades filantrópicas e privadas, “para não ter mais falta de leito de UTI em Mato Grosso do Sul”.