Secretário lamenta interrupção de testes de vacina prevista para janeiro
Geraldo Resende classificou situação como "notícia ruim" e reforçou que há "medicamentos sem custo", como máscara e isolamento
O secretário estadual de Saúde, Geraldo Resende, classificou como “notícia ruim” a suspensão dos testes da vacina contra a covid-19 produzida pela Universidade de Oxford, do Reino Unido, e reforçou que “os únicos medicamentos à disposição não custam nada”, como o isolamento social, o uso da máscara de proteção e as regras de higiene, como lavar as mãos e uso do álcool gel.
“A gente está torcendo para que a partir de janeiro [a vacina] poderá estar à disposição, seja de Oxfor, seja da China, Rússia, da Alemanha”, comentou durante a apresentação do boletim desta quarta-feira (9).
A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) e o Ministério da Saúde foram informados pela AstraZeneca Plc da suspensão dos testes após suspeita de reação adversa séria em um voluntário do estudo.
Em nota, o Ministério da Saúde disse que a suspensão temporária do estudo tem regras definidas em protocolo e baseadas em padrão internacional. “Trata-se de procedimento padrão de avaliação de segurança durante a realização de estudos clínicos para investigar a causalidade, ou seja, a relação entre o evento adverso e a administração da vacina”.
Mato Grosso do Sul chegou nesta quarta-feira a 54.363 casos confirmados da doença, alta de 238 nas últimas 24 horas. O Estado conta com 987 mortes provocadas pelo coronavírus.