Sem data para novo lote de vacinas, governo quer pressionar Butantan
Secretário estadual de Saúde quer tentar contato com Instituto para saber uma possível data para compra da coronavac
Sem nenhuma previsão de novas doses de vacina contra covid-19, o governo de Mato Grosso do Sul quer “pressionar” o Instituto Butantan para saber quando será possível a aquisição de novas doses diretamente pelo Estado.
De acordo com secretário estadual de Saúde, Geraldo Resende, a intenção é insistir com o Instituto e ver quando doses poderão ser comercializadas.
“Eu sou insistente. Como não tivemos nenhuma reposta ainda sobre o 1 milhão de doses, segunda-feira (15) quero voltar a insistir com colegas secretários e ver quem está mais avançado nisso e também tentar contato com o Butantan para ver a partir de quando poderão vender doses fora do Ministério da Saúde”, disse Geraldo.
Para ele, agilizar a imunização é muito importante, já que só assim os casos de internação e óbitos serão reduzidos.
“Esse vírus faz mutações constantemente e daqui a pouco se continuarmos com esse alto nível de contaminação vamos acabar reproduzindo quadros iguais da região Norte. Então quanto mais rápido imunizarmos mais rápido diminuiremos os casos”, declarou o titular da SES (Secretaria Estadual de Saúde).
Ao Campo Grande News, Geraldo disse ainda que nenhum município relatou estar com doses zeradas de vacina, mas a secretaria está fazendo um levantamento inclusive para saber como anda a vacinação no Estado.
“Nos municípios que ainda não atenderam um patamar razoável estamos pedindo para que aproveitem o fim de semana e o ponto facultativo para agilizar a imunização dos grupos prioritários. Nenhum ainda relatou estar com doses zeradas e alguns já imunizaram 60% dos grupos, estamos tendo boas respostas”, destacou Resende.
Sobre a abertura e novo cronograma, o titular da SES disse que depende de novas orientações do Ministério da Saúde, mas a intenção é ampliar assim que a nova remessa chegar.
“Vai depender de informações que devem vir do Ministério da Saúde. Quando vamos ter novas doses e novas orientações, mas eu gostaria de vacinar todos os idosos do Estado. Ampliar, se tivermos as doses, a partir de 70 ou 60 anos, ou até mesmo 60 anos com comorbidade que temos bastante”, finalizou Geraldo.