Sem provas, metade das denúncias de "fura-fila" da vacina é arquivada
Ministério Público recebeu 30 denúncias em MS, mas só 15 delas foram transfomadas em investigação de fato
Desde que começou a campanha de imunização contra a covid-19, o MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) recebeu trinta denúncias de "fura-fila", ou seja, pessoas imunizadas fora do previsto pelo PNI (Programa Nacional de Imunização). Do total, metade foi arquivada, em geral por não haver provas de que o atendimento irregular de fato aconteceu.
Os outros 15 fatos denunciados estão sob apuração. De acordo com a informação da assessoria de imprensa do Ministério Público, isso está sendo feito por duas promotorias, a 32ª e 76ª Promotorias de Justiça.
Sobre os casos arquivados, a resposta dada é que "entre as que deixaram de ser investigadas, estão aquelas em que não foram comprovadas irregularidades na aplicação de doses, bem como na falta de provas".
O mais comum, segundo levantado pelo Campo Grande News, tem sido a proposição de acordo com a pessoa que foi vacinada irregularmente, prevendo por exemplo a doação de recursos a entidades de assistência social.
Como fazer - A denúncia de irregularidades na vacinação pode ser feita via internet, como notícia de fato ao MPMS. Quando mais informações forem prestadas, mais chance de a denúncia ser apurada e terminar em responsabilização. Se o denunciante tiver fototrafia, por exemplo, pode anexar.
O plano nacional de imunização prioriza idosos, pessoas com comorbidades, populações de risco, como índios e quilombolas, além de profissionais da área de saúde e segurança.
O caminho para fazer a denúncia está no link.