Sob nova direção, reduzir fila de espera é maior desafio do Hospital de Câncer
Hoje, segundo o presidente do Hospital, os pacientes esperam mais de 30 dias para fazer iniciar o tratamento da doença
A ampliação da estrutura e diminuição da fila de espera para o início de um tratamento são os principais desafios da nova gestão do Hospital de Câncer Alfredo Abrão, em Campo Grande. A diretoria acaba de tomar posse, em janeiro deste ano.
Em busca de emendas parlamentares, o presidente Amilcar Silva Júnior esteve em Brasília, nesta terça-feira (5). "Fizemos uma visita a todos os deputados federais e senadores para conseguir recurso dar continuidade ao novo prédio que está em fase de acabamento", detalhou. "Este é o primeiro desafio que temos", completou.
O prédio, localizado ao lado da sede do Hospital, tem nove andares e uma área total de aproximadamente 3925 m². Em outubro de 2016, dois pavimentos, o térreo e o subsolo foram inaugurados e estão em funcionamento. Outros 7 andares as obras ainda estão andamento.
Segundo ele, o objetivo é finalizar a obra até o fim deste ano. "O Governo já sinalizou que a pretende transferir a oncologia infantil do Hospital Regional para o sétimo andar deste prédio", disse.
Amilcar ainda apontou que a diretoria quer ampliar a área de atendimento a novos tratamentos. "Temos um novo projeto para aproveitar o espaço localizado na Rua Maracaju. O projeto prevê um novo núcleo para tratamentos como braquiterapia, iodoterapia e hematoterapia, que são tratamentos menos agressivos", detalhou.
Fila de espera - Com a ampliação, o objetivo da diretoria é diminuir a fila de espera para o início de um tratamento. O Hospital de Câncer atende usuários do SUS (Sistema Único de Saúde), da Capital ou demais municípios do Estado, além de pacientes de estados e até países vizinhos.
Hoje, os pacientes esperam cerca de 30 dias para iniciar o tratamento. "Não temos como ter tanta rapidez porque não tem espaço não tem como iniciar o tratamento de imediato", explicou. O equipamento de radioterapia, segundo o presidente faz 90 exames por dia. "A máquina não suporta mais, queremos mais um equipamento para atender as pessoas estão estão na fila", completa.
A nova diretoria é composta pelo presidente, Amilcar Silva Júnior, a vice-presidente, Sueli Lopes Telles, o diretor-Geral, Gustavo Mendes Medeiros, o diretor-superintendente, Harduim Reichel, o diretor-financeiro, Eduardo Naglis Ferzeli e a representante da Rede Feminina de Combate ao Câncer, Magda B. Alves e foi eleita pelo Conselho Curador da instituição para o quadriênio 2020-2024.