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Cidades

PF descobre esquema que usa alunos de Medicina para traficar cocaína da Bolívia

PF deflagrou Operação Sinal Sujo, em que grupo usava equipamentos de laboratório para transporte da droga

Por Silvia Frias | 15/04/2025 07:27
PF descobre esquema que usa alunos de Medicina para traficar cocaína da Bolívia
Operação está sendo realizada em cinco Estados do país (Foto/Divulgação)

Com mandados a serem cumpridos em Mato Grosso do Sul, a Polícia Federal de Goiás deflagrou a Operação Sinal Sujo, de combate ao tráfico internacional de drogas. O esquema contava com a participação de alunos brasileiros que estudam Medicina na Bolívia.

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A Polícia Federal de Goiás lançou a Operação Sinal Sujo para combater o tráfico internacional de drogas, envolvendo estudantes de Medicina na Bolívia. Mandados estão sendo cumpridos em Mato Grosso do Sul, Amazonas, Bahia, Rio de Janeiro e Rondônia. O esquema transportava cocaína da fronteira com a Bolívia para Goiás, usando osciloscópios para camuflagem. Cargas foram enviadas para Europa, com apreensões na Alemanha. Estudantes atuavam como ponte financeira e logística. A operação envolve 50 policiais e 10 mandados de busca.

Em MS, os mandados estão sendo cumpridos em Campo Grande e Corumbá. Nos outros estados, os endereços dos alvos estão localizados nas cidades de Manaus (AM), Itamaraju (BA), Volta Redonda (RJ), Rolim de Moura e Espigão d´Oeste (RO).

A investigação apura o envio de cocaína da fronteira do Brasil com a Bolívia para Goiás, de onde a droga era remetida, de forma camuflada. O grupo usava osciloscópios para este transporte, equipamento que mede sinais elétricos e eletrônico, regularmente usados em laboratórios de engenharia e eletrônica.

A PF identificou cinco cargas de drogas remetidas pelo grupo criminoso Portugal, Espanha e Inglaterra e, por meio de cooperação policial internacional com a Alemanha, foram apreendidas naquele país três cargas destas que estavam em trânsito para o destino final.

Segundo a investigação, os acadêmicos de Medicina entravam no esquema no pagamento de remessas de droga ao exterior, funcionando como uma ponte financeira e logística do esquema. Os alunos encaminhavam a droga para Goiás, por meio de transportadoras e ônibus.

O delegado da PF de Goiás, Bruno Gama, disse que a pessoa responsável pelo recebimento da droga enviada pelos acadêmicos foi identificada em Goiás. Ele também seria responsável pela remessa da droga para Europa, camuflada nos osciloscópios. O homem alega que não sabia que o equipamento estava com cocaína.

A ação conta com a participação de 50 policiais no cumprimento de 10 mandados de busca e apreensão em cinco Estados.

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