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Capital

Acusados de matar “Diabolin” são indiciados e têm prisão preventiva decretada

Thiago da Silva Neves foi executado com 11 tiros em frente da casa onde morava no dia 10 de março

Por Ana Paula Chuva | 17/04/2025 13:09
Acusados de matar “Diabolin” são indiciados e têm prisão preventiva decretada
Perícia e movimentação policial perto do corpo de Diabolin no dia do crime (Foto: Juliano Almeida)

Maurício da Silva Romero, 20 anos, e Kauan Ferreira de Souza, 18 anos, tiveram a prisão temporária convertida em preventiva e foram indiciados pelo assassinato de Thiago Leite Neves, conhecido como “Diabolin”. O crime aconteceu no dia 10 de março deste ano em frente a casa da vítima no Bairro Parque do Lageado.

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Maurício da Silva Romero e Kauan Ferreira de Souza foram indiciados e tiveram prisão preventiva decretada pelo assassinato de Thiago Leite Neves, conhecido como “Diabolin”, ocorrido em 10 de março em frente à casa da vítima no Bairro Parque do Lageado. A decisão foi da 1ª Vara do Tribunal do Júri. Kauan foi preso em 25 de março e atuou como olheiro no crime. Maurício, já em presídio, confessou outros dois assassinatos. O terceiro envolvido, Rafael Paes da Silva, morreu durante confronto com a polícia. Thiago e sua esposa foram atingidos por 11 tiros, resultando na morte de Thiago. A Justiça decretou prisão temporária dos suspeitos após o crime.

A decisão de converter a prisão temporária em preventiva é da 1ª Vara do Tribunal do Júri. O mandado foi expedido no dia 9 de abril e contra Kauan, que estava em uma cela da Derf (Delegacia Especializada de Repressão a Roubos e Furtos) foi cumprido ontem (16) por equipe da DHPP (Delegacia Especializada de Repressão a Homicídios e de Proteção à Pessoa).

O delegado Caio Macedo, responsável pela investigação, confirmou que a investigação sobre o crime foi finalizada e o rapaz foi indiciado junto com o comparsa. Agora será levado para unidade penal indicada pela Agepen (Agência Estadual de Administração Penitenciária). Maurício já estava em presídio. O processo corre em sigilo, por isso, detalhes não podem ser divulgados.

Prisão- Kauan foi preso no dia 25 de março pela execução da vítima. Ele foi encontrado por policiais da DHPP no mesmo bairro onde o crime aconteceu. A investigação apontou que o rapaz atuou como olheiro para que o assassinato pudesse ocorrer. Já Maurício foi capturado dois dias antes por equipe do BPChoque (Batalhão de Choque da Polícia Militar).

Na ocasião ele confessou mais dois assassinatos, além do Thiago:  Filipe Augusto de Brito Correa, 31, Douglas Cosme dos Santos Rocha, 34. O terceiro envolvido na execução de “Diabolin”,  Rafael Paes da Silva, o “Boquinha”, acabou trocando tiros com os policiais durante a ação, foi baleado e morreu.

Acusados de matar “Diabolin” são indiciados e têm prisão preventiva decretada
Corpo de Thiago coberto logo após ser executado com 11 tiros (Foto: Juliano Almeida)

Assassinato - O crime ocorreu em 10 de março, quando Thiago estava em frente à casa, acompanhado de sua esposa, de 36 anos, na Rua Marlene Pereira de Jesus. Eles foram atingidos por 11 tiros. Thiago não resistiu aos ferimentos e morreu no local. Segundo o boletim de ocorrência, dois suspeitos estavam juntos em uma motocicleta preta.

De acordo com o boletim, o piloto da motocicleta parou na esquina, enquanto o passageiro retornou e disparou contra as vítimas. No local do crime, a perícia apreendeu 11 cartuchos de calibre 9 e dois projéteis. No bolso de Thiago foram encontrados R$ 819, que foram confiscados pela polícia.

Poucos dias após o crime, a Justiça decretou a prisão temporária dos três suspeitos, após representação da autoridade policial da DHPP. No último dia 20, dois suspeitos foram localizados pela PM. Na ocasião, um deles foi preso em flagrante com a possível arma do crime, enquanto o outro reagiu durante a abordagem e acabou morrendo no local.


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Boquinha participou do crime, mas morreu baleado em ação policial (Foto: Reprodução | redes sociais)

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